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Foto do escritorHenrique Correia

Jaime Ramos "renasce" e convoca militantes para arruada e comício a 23


Antigo secretário-geral do PSD Madeira, do tempo de Jardim, hoje militante de base, convoca militantes para arruada e comício do PSD-M a 23 de maio, quinta-feira.




Jaime Ramos foi o secretário-geral do PSD-M na governação de Jardim.


O simbolismo da Fénix, da mitologia grega, que renasce das próprias cinzas, parece ganhar inspiração no antigo secretário-geral do PSD Madeira, antigo líder parlamentar social democrata e um operacional de peso na estratégia de Jardim para mobilizar as bases. Jaime Ramos "desapareceu" com a saida do jardinismo, tem anos que não intervém, de forma direta, na vida do partido. Até agora. Um almoço no sábado, com antigos autarcas, e uma carta aos militantes marcam a posição do militante de base, é o que é hoje, neste "regresso" que está a ser encarado de forma reservada por parte da malha de militância do PSD Madeira. E muitos questionam: "O "panico" chegou a este ponto?".

Jaime Ramos assina um documento, com conhecimento das estruturas do PSD, onde convoca os militantes para uma concentração junto ao Teatro Municipal, a 23 de maio pelas 17 horas, tendo como objetivo a mobilização para uma arruada e para o comício às 19 horas em frente à Assembleia Regional. "Leva a tua t-shirt laranja e a tua bandeira", pede o promotor.

Jaime Ramos escreve no dia 26 de maio, votar no PSD Madeira é dar a resposta merecida a quem programou, por razões políticas, e de vingança à Madeira e aos madeirenses e portosantenses a decisão de voltar a haver eleições na Região".

O antigo secretário-geral acrescenta que "a socia democracia desenvolveu a Madeira e o Porto Santo de tal forma, em termos sociais, económicos, culturais e laborais que passámos a ser odiados pelos nossos adversários de uma forma feroz, e os quais não olham a meios para atingir os seus fins".

Na carta, refere ainda que "unidos, os social democratas da Madeira e do Porto Santo são invencíveis no seu projeto de melhor educação, melhor habitação, melhor cultura, melhor rendimento salarial, melhores transporte e melhores infraestruturas".

Esta posição de um militante de base, ainda com história no partido, é entendido por alguns militantes como um desespero da liderança de Miguel Albuquerque, numa apreciação que peca por um erro de avaliação sobre o que hoje representa Jaime Ramos, numa conjuntura que está mais virada para os eleitores em geral e não para os militantes, questionando mesmo se Jaime Ramos constitui mais valia para se adiantar mesmo a numa convocatória que deveria ter sido assumida pelos órgãos do partido e não por um militante.


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