Jardim defende coligação e diz que o Chão da Lagoa "é história mal contada"
- Henrique Correia
- 28 de jun. de 2022
- 1 min de leitura
Antigo presidente do Governo e do PSD diz que houve "desleixo" nos discursos para a Festa do PSD. Afirma que o PSD só rebenta por dentro e lembra o "golpe de estado palaciano" que o afastou do partido em 2012.

O presidente honorário do PSD e antigo presidente do Governo Regional Alberto João Jardim não tem dúvidas que o episódio relacionado com os discursos da Festa do PSD, no Chão da Lagoa, "é uma história mal contada". Jardim diz que "houve desleixo" e que "a situação nem devia ter vindo cá para fora".
No seu habitual comentário na RTP Madeira, Alberto João Jardim diz que o dr. Pedro Calado devia falar na qualidade se presidente da AMRAM, o que sempre aconteceu com anteriores titulares do cargo. E o Dr. Miguel Albuquerque só não falou uma vez porque na altura não era o presidente da AMRAM, era Savino Correia, que foi quem falou".
Jardim lembra que estas questões fragilizam o partido. É de opinião que o PSD não quebra pelos adversários externos, mas sim pelo interior. Lembra, a propósito, o que aconteceu aquando da sua saída da liderança, em 2011, "com um golpe de estado palaciano depois de uma maioria absoluta". Critica o primeiro governo de Albuquerque, um governo "infeliz", e diz que felizmente houve uma remodelação a tempo. "Hoje está muito melhor".
Sobre a coligação com o CDS, Jardim mostra-se "solidário" e diz que "nenhum dos partidos pode arriscar outro caminho que não este". Diz até que nesta coligação, "o CDS até tem vindo a portar-se melhor do que o PSD".
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