Jardim sempre foi crítico do Governo de Costa, mas também acha branda a oposição de Luís Montenegro, o líder do PSD. Sente que assim não vamos lá.

O antigo presidente do Governo Regional lançou hoje um desafio para ser encontrada uma "Frente" não socialista para retirar a classe média do aperto da infkacao e do descontentamento generalizado pela governação socialista e pela inércia social democrata.
Segundo Jardim "o país continua amarrado ao obscurantismo dos mitos do socialismo radical. "O PS quer assim, o PSD...não percebo".
Por isso, defende, no artigo habitual no JM, que seja criada o que chamou de "Frente" não socialista que também seja descentralizadora que devolvesse Portugal aos portugueses. Uma Frente sem tretas, sem cisões...Longe deste "rame rame" medíocre em que Portugal se afunda".
Jardim não explica de que forma seria construída esta Frente, se é um novo partido, se é uma força de pressão. Mas o que é certo é que as críticas profundas do antigo presidente do Governo incluem PS e PSD, os dois com responsabilidades governativas nas últimas décadas, sendo que uma solução avançada por Alberto João Jardim parece enquadrada por uma nova organização com o objetivo de dar resposta política à classe média que tem sido alvo de aperto pelas medidas.
Jardim sempre foi crítico do Governo de Costa, mas também acha branda a oposição de Luís Montenegro, o líder do PSD. Sente que assim não vamos lá. Os projetos de revisão Constitucional são pouco ambiciosos, segundo Jardim, cujo propósito é "empurrar com a barriga" e não resolve nada, impedindo uma Revisão a sério nos próximos anos em que não é legalmente possível outra Revisão.
Comments