"Em Portugal, erradamente, de há 10 anos para cá a Igreja Católica vive no recúo ante uma obrigatória intervenção ética na vida nacional".
O antigo presidente do Governo veio de férias muito interventivo nas redes ditas sociais de "ponta". Hoje, sem falar em nomes, referiu-se ao caudal informativo sobre os abusos na Igreja Católica, entidade com a qual Jardim manteve, sempre, ao longo da sua larga vida política, uma ligação muito próxima que nem sempre foi bem interpretada do ponto de vista da separação de poderes e de eventuais influências.
A verdade é que perante o relatório da Comissão para avaliação dos abusos na Igreja, que registou 400 casos, a maior parte já prescreveu na Justiça, bem como depois das declarações do Presidente da República considerando que 400 nem foram assim tantos, Jardim veio hoje manifestar-se no Twitter: "Em Portugal, erradamente, de há 10 anos para cá a Igreja Católica vive no recúo ante uma obrigatória intervenção ética na vida nacional e numa autodebilitação que, como cristão de culto católico,não compreendo, nem aceito".
Numa outra publicação, Alberto João Jardim dirigiu palavras para o humorista Ricardo Araújo Pereira, que na rubrica televisiva "A Gozar com quem Trabalha", fez várias referências à situação na Igreja utilizando declarações do Bispo do Porto Manuel Linda e do Bispo D. José Ornelas, madeirense, Bispo de Leiria-Fátima, onde se verificaram várias contradições e posições que suscitaram críticas. Jardim não gostou nada: "A estratégia anti-Pátria, que venho denunciando: destruir ou desprestigiar as 3 Instituições que são pilares da Nação Portuguesa. Igrejas, Forças Armadas e Universidades...Tal dá origem a que a “comunhão” materialismo marxista/anticlericalismo maçónico, à vontade e através de um “comuna” com ar de efebo, pretenso “humorista”, mas sem graça, falte ao respeito à Igreja Católica".
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