É bom que não sejamos anjolas sobre o que estará por detrás desta trama. O Dr. Miguel Albuquerque foi o padrinho e o protetor do Dr. Sérgio Marques.
O antigo presidente do Governo Regional Alberto João Jardim arrasou Sérgio Marques, o antigo secretário regional de Miguel Albuquerque que hoje esteve na comissão de inquérito da Assembleia Regional a prestar explicações sobre o que disse em declarações ao DN Lisboa sobre favorecimentos de grupos empresariais e obras "inventadas", desnecessárias.
No comentário habitual na RTP-M, Jardim foi duro com Sérgio: "O homem não presta". Para o antigo presidente, há aqui qualquer intenção escondida em ano de eleições regionais. "É bom que não sejamos anjolas sobre o que estará por detrás desta trama. O Dr. Miguel Albuquerque foi o padrinho e o protetor do Dr. Sérgio Marques ao ponto de, contra posições dentro do próprio, ter insistido em candidata-lo e colocou-o como número dois do Governo quando não tinha capacidade para isso. E apesar desses favores, meteu uma faca nas costas do Dr. Miguel Albuquerque".
Para Jardim "o que é preciso é fazer um inquérito ao Dr. Sérgio Marques. É um troca tintas e era preciso saber sobre as empresas onde passou e as indemnizações que recebeu".
Relativamente aos portos, onde Sérgio Marques diz haver um monopólio de facto, Jardim desmente: nunca foi um monopólio porque o mercado estava aberto. O que aconteceu foi um investimento do grupo Sousa em equipamentos e trabalhadores porque o Governo não tinha capacidade de fazer, pelo qualquer operador que aparecesse tinha que comprar equipamento ou fazer um acordo com o grupo. O Governo não pode obrigar um privado a ceder equipamentos".
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