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  • Foto do escritorHenrique Correia

Jardim faz revelação: "Sim, assumo que recusei subsídios ao “Armas”

Grupo abandonou a linha Madeira-Portimão por falta de apoios e por uma subida acentuada das taxas portuárias.




O presidente do Governo Regional na época em que operou o grupo Naviera Armas na ligação marítima entre a Madeira e o continente, em Portimão, admitiu hoje ter recusado apoios a armador espanhol, o que resultou no fim da linha. "Sim, assumo que recusei subsídios ao “Armas” e a pretensões semelhantes", escreveu Jardim na rede "X".

A revelação assim tão direta acontece 18 anos depois do Armas ter começado a operação, que na altura era considerada viável pelo operador, não fora um "fechar a torneira" por parte do Governo, a que se juntou um aumento de taxas por parte da APRAM. O armador sentiu-se "empurrado" para fora da Região e o sentimento, nesse contexto, era o de que o Governo de Jardim estaria a proteger interesses que não os do utilizador madeirense, viajante ou comerciante.

A primeira vez que a naviera Armas esteve na Ilha da Madeira foi no dia 2 de Julho de 2006 quando chegou o primeiro navio Volcan de Timanfaya. A partir desse dia 2, um domingo, e nos seguintes Domingos, o navio efectuou 20 viagens em 10 Domingos.

A 16 de Maio de 2007 chega pela primeira vez o Volcan de Tamadaba o segundo navio da naviera Armas, maior e mais rapido do que o anterior. Em 2012, fechou a operação.

Os textos da altura referem que "na base da decisão de acabar com a linha de ferry que, desde 2008, liga as duas regiões portuguesas, estão as dificuldades de operação no porto do Funchal, sobretudo depois de terem sido levantados obstáculos de segurança à utilização do novo ferry da empresa das Canárias, o «Volcan de Tinamar», que no verão passado chegou a estar em operação. Além disso, o Porto do Funchal aumentou de forma "muito significativa"., em setembro de 2011, as taxas de operação, o que desagrada aos armadores".

Uma notícia da Lusa, de 2012, relativa declarações do responsável do armador espanhol Naviera Armas, Javier Jalvo Garcia, confirmomando que aquela empresa vai abandonar a linha marítima Funchal-Portimão este fim de semana.

"A Armas fará a sua última viagem sábado até Portimão e segunda-feira fará o regresso para Canárias", disse, garantindo que esta é "uma decisão definitiva" e que foram "feitos todos os esforços" para continuar com a ligação.

Javier Jalvo Garcia adiantou que foi equacionado negociar com os clientes um aumento das tarifas, e estes estavam dispostos a colaborar, mas o pedido do apoio do Governo Regional teve resposta negativa.

"Falámos com o Governo Regional, mas a resposta é que não é possível, neste momento, baixar as taxas por parte das autoridades portuárias, o que é suficiente para que não possamos aguentar e continuar com a linha", declarou, realçando a importância deste tipo de serviço para uma ilha longe do território continental

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