Mandatário de Pedro Coelho explica este desafio de regresso à política ativa: pela defesa da Madeira, pelo povo de Câmara de Lobos e por Pedro Coelho.
Foram momentos de exaltação social democrata, este último sábado, na apresentação da candidatura de Pedro Coelho, em Câmara de Lobos, um bastião do PSD que segurou o partido na última grande turbulência interna e externa com reflexos nas autárquicas. Foi ali e na Calheta. Pedro Coelho tem um capital no concelho e no partido. Um capital que, segundo alguns é mais valia, segundo outros é incómodo
Foi um sábado sem a presença do líder do PSD-M, ausente "por motivos de força maior", um enquadramento onde cabe tudo, até pode caber uma viagem com força maior relativamente ao dia de Pedro Coelho em Câmara de Lobos, que tem dado votos garantidos aos líderes.
Pedro Coelho não teve líder, mas teve mandatário que já foi líder, Alberto João Jardim, que também sem Albuquerque a ouvir, foi a Câmara de Lobos falar sobre as razões que o fizeram sair do "isolamento" desta política ativa, sendo que, para falar verdade, já era de prever que Jardim "reentrasse" por algum lado em função de tantas manifestações públicas de homenagem apelando ao seu carisma para mostrar um PSD agora também com Jardim. Dá sempre jeito wm período eleitoral onde é preciso juntar carismas e não separá-los. E Câmara de Lobos não podia ser a melhor porta de reentrada.
Jardim explicou que sai do isolamento por três motivos, um é o povo de Câmara de Lobos, outro é Pedro Coelho e outro é a Madeira. Jardim sabe quanto lhe valeram os votos certos.
Por isso, disse "a primeira razão prende-se com o povo do concelho de Câmara de Lobos” que tanto fez pelo seu concelho e é um “grande exemplo de lealdade”. A segunda razão é o próprio candidato Pedro Coelho que optou por servir Câmara de Lobos e que, para além da sua formação pessoal, teve “faro” para escolher as suas equipas e “quem deve pôr ao serviço da população do concelho”.
A terceira razão é a defesa da Madeira, disse Alberto João Jardim, salientando que, nos últimos tempos, há gente que põe em primeiro lugar os seus partidos e as jogadas de Lisboa “para dominarem outra vez aquilo que conquistámos com a nossa Autonomia” e “impedirem” aquilo que ainda podemos conquistar", refere uma nota publicada nas plataformas digitais do PSD-M.
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