"Serviço de Proteção Civil Regional, necessitado de revisão dos critérios estruturantes e operacionais".

A nomeação do novo presidente do Serviço Regional de Proteção Civil Richard Marques, que substituiu o coronel António Nunes, um recrutamento fora das opções na Região, motivou uma reação do antigo presidente do Governo Alberto João Jardim, que questiona o critério de escolhas e põe em causa questões estruturais do serviço.
Jardim escreve que "num Serviço de Proteção Civil Regional, necessitado de revisão dos critérios estruturantes e operacionais, falta também explicar o critério das nomeações vindas de fora".
O novo presidente do Conselho Diretivo do Serviço Regional de Proteção Civil da Região Autónoma da Madeira, Richard Marques, que rendeu no cargo o Coronel António Nunes que concluiu a sua comissão de serviço de três anos, iniciou funções a 1 de janeiro.
O Comandante Richard Marques tem formação superior na área do ambiente e é especializado em gestão de emergência, de momento a desenvolver a dissertação do Mestrado em Riscos e Proteção Civil.
Oriundo dos Bombeiros, onde iniciou o percurso como Infante, ao longo de três décadas percorreu toda a carreira até à classe de chefias e durante 14 anos esteve em funções de comando, com destaque para os cargos de Comandante no Corpo de Bombeiros de Faro (2009-2014) e do Corpo de Bombeiros de Portimão (2014-2021). Foi ainda Comandante de Companhia da Força Especial de Proteção Civil, com responsabilidades nos distritos de Beja, Évora e Setúbal.
No sistema de emergência e proteção civil em Portugal, foi ainda Chefe da Célula de Planeamento, Operações e Informações do Comando Nacional de Operações de Socorro (2011-2013), Comandante Operacional e Coordenador Municipal de Proteção Civil em Portimão (2014-2021), Comandante Operacional Distrital de Faro (2021-2023) e até ao final do ano transato, Comandante Sub-Regional do Algarve, funções de dirigente da administração pública na estrutura de comando operacional da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, com responsabilidades na garantia do funcionamento operacional e da articulação com todos os agentes de proteção civil integrantes do sistema de proteção e socorro, pela coordenação institucional, comando integrado dos Corpos de Bombeiros e por assegurar o comando e controlo das situações que pela sua natureza, gravidade, extensão e meios envolvidos ou a envolver, requereram a sua intervenção.
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