"Os limites operacionais impostos ao aeroporto da Madeira, em razão do vento, são de legalidade duvidosa".
Apesar de parecidos no objetivo, nas "armas políticas" e na metodologia utilizada, Alberto João Jardim e Miguel Albuquerque têm as suas variações que no aparato estão a léguas, com maior reserva estratégica de Albuquerque face ao contencioso de que se "alimentava" Jardim. Diferentes na forma de gerir essa metodologia "bebida" na "escola jardinista".
Esta realidade em que se tornou o PSD Madeira, algures entre os jardinistas e os anti-jardinistas, na verdade foi uma fórmula encontrada para excluir pessoas e fazer ajustes de contas tendo em vista um novo mercado de recrutamento para lugares e não para competências. Porque jardinistas, que se saiba, eram todos, iguais nas críticas a Jardim, nos corredores para não serem "corridos" na hora, e no "sim senhor" dos gabinetes, local onde todos eram jardinistas desde pequeninos. E sobreviveram assim, uns nas Câmaras, outros como deputados europeus, outros como deputados na República, outros como braços supostamente direitos sem nunca dizerem uma palavra que fosse contra a prepotência e as guerras, por vezes inúteis, com a República e contra as "brisas" internas que nem se atreviam ao estatuto de "ventos". Hoje, são antijardinistas primários mas que ainda encontram forças para o sorriso "formatado" para a ocasião. Dizem que a isto se chama ser político e políticamente correto. Aquilo que na "sociedade civil" se diz hipocrisia.
Na prática, continua a haver tensão no PSD-M. O tal "fogo que arde sem se ver", o tal "contentamento descontente", que se nota mais de Jardim para Albuquerque do que de Albuquerque para Jardim. A "escola" é a mesma, só que o "aluno" apurou a calma que o "mestre" não teve nem tem.
No Facebook, Jardim tem criticado o PSD, de lá e de cá, sempre que pode, tem criticado o fraco combate político do governo de coligação face à República e à Revisão Constitucional, tem criticado a Assembleia Regional pela falta de legislação em defesa de um aprofundamento da Autonomia. Jardim não "aguenta" estes silêncios, tem enraizado, e agora não vai mudar, uma matriz de "combate", Albuquerque usa outro estilo e só muito esporadicamente faz "voz grossa".
Nisto dos limites dos ventos na pista do Aeroporto da Madeira, Alberto João Jardim voltou a "picar" Miguel Albuquerque, o que faz com alguma frequência. Escreve que "os limites operacionais impostos ao aeroporto da Madeira, em razão do vento, são de legalidade duvidosa porque Lisboa nunca os fundamentou junto da competente autoridade aeroportuária europeia.
Uma BOA GUERRA para o Governo Regional “comprar”...embora não goste...".
Tudo dito...
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