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  • Foto do escritorHenrique Correia

Jardim revela que Marítimo e Nacional recusaram investidores privados



Antigo presidente do Governo responsabiliza os sócios pela descida do Marítimo porque escolheram esta direção. Diz que o Marítimo foi gerido como uma associação recreativa e pede a demissão dos atuais dirigentes para aparecerem "caras novas".




O antigo presidente do Governo Regional, que a dado momento defendeu o clube único/representativo e por isso passou um mau bocado no então Estádio dos Barreiros, na maior vaia da longa carreira política, considerou hoje, um dia depois da descida do Marítimo à II Divisão, 38 anos depois, que houve só uma vitória "daqueles que andaram a sabotar uma solução para que o futebol fosse aglutinador da identidade madeirense e uma força da Autonomia".

Jardim disse, na RTP-M, que os tempos são outros mas mantém a ideia de que há 30 anos teria sido possível uma equipa representativa com investimento público. Mas agora, reconhece, não é esse o caminho e diz que o atual presidente do Governo tem razão quando afirma que o clube único não é solução.

O antigo presidente, tal como Albuquerque, também defende a entrada de investidores nos clubes de futebol profissional. Lembra que "hoje, os valores envolvidos são elevados e só é possível com investidores privados. Mas os clubes têm que aceitar essa opção. E a informação que tenho é a de que as pessoas que estão a dirigir os clubes querem continuar a mandar no dinheiro dos outros que investiram. Tenho a informação da existência de investidores, tanto para o Marítimo como para o Nacional, mas as direções não aceitaram, querem mandar no dinheiro dos outros.

Para Jardim, com a descida do Marítimo, só há um caminho: tenho para mim que as pessoas que estão a dirigir o Marítimo são pessoas de honra e vão colocar os lugares à disposição para permitir que venha uma lufada de ar fresco nisto tudo. "A culpa é dos sócios que colocaram lá esta direção, não andem agora à procura de bodes expiatórios. O projeto de um clube não pode ser arranjar uma direção só para pôr outra na rua. O Marítimo não tinha projeto e foi esta desgraça a que se assistiu. Rebentaram com um trabalho de 40 anos. Um clube não é uma associação recreativa e acho que o Marítimo levou a época de forma leviana. Agora, é preciso caras novas, que saibam lidar com empresários, com investidores, uma lufada de ar fresco para fazer regressar o Marítimo à I Liga".

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