Marco Gonçalves está apostado em fazer diferente e fala em 47 anos de absolutismo contra os quais é preciso lutar, sendo que nessas contas de Marco Gonçalves (1976/2023) sobre o absolutismo estão os governos de Alberto João Jardim e e de Miguel Albuquerque.
Marco Gonçalves é advogado e já foi deputado pelo PCP. Foi mandatário do PAN nas recentes Regionais, ato eleitoral que, como se sabe, levou à atribuição de um mandato ao Partido dos Animais e da Natureza, o suficiente para ser "fiel da balança" para a maioria absoluta na governação PSD/CDS.
O advogado funciona um pouco como o apoio direto da eleita Mónica Freitas, servindo-se dos seus conhecimentos jurídicos e da experiência legislativa. E essa influência é de tal forma que até escreveu uma carta, que foi pública no JM, onde considerou conveniente esclarecer muito do que se tem falado acerca do que será o PAN no âmbito deste acordo de incidência parlamentar com o PSD. Que por sinal foi estabelecido a dois (PSD e PAN), mas assinado a três (Miguel Albuquerque, Mónica Freitas e Marco Gonçalves), com toda a surpresa que a situação possa causar.
Mas nessa carta, Marco Gonçalves mostra-se apostado em fazer diferente e fala em 47 anos de absolutismo contra os quais é preciso lutar, sendo que nessas contas de Marco Gonçalves (1976/2023) sobre o absolutismo estão os governos de Alberto João Jardim e e de Miguel Albuquerque, precisamente o líder social democrata com quem o PAN estabeleceu o acordo.
Diz que o PAN não será subserviente e que viu neste acordo uma oportunidade de cumprir a Democracia e a tal diferença que afirma ter estado subjacente na campanha
Quem reagiu foi Jardim. À sua conta tem a maior parte dessa governação e por isso escreveu isto na sua página do "X", antes Twitter:
" O ex-deputado PCP, Marco Gonçalves, agora “chefe” (?…) do PAN - qual será o próximo abrigo?… PSD?… - ainda etilizado pelo fascismo comunista, confunde os meus 37 anos de Governos com o absolutismo dos sopeiros do Kremlin.
Tem juízo, rapaz!…"
Comments