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João Pedro Vieira defende projeto alternativo com um líder fora dos partidos

Foto do escritor: Henrique CorreiaHenrique Correia



"Uma candidatura conjunta, mesmo que liderada por uma personalidade externa às atuais lideranças partidárias, que seja reconhecida pelos madeirenses".


O ex- secretário-geral socialista madeirense e antigo vereador na Câmara do Funchal João Pedro Vieira, veio hoje a público, no espaço habitual de opinião no Diário, defender uma nova postura da oposição relativamente ao futuro político da Madeira. Diz que a oposição não pode esperar que o poder do PSD Madeira caia de podre, nem tão pouco que a alternativa surja dentro do próprio PSD. O médico pede ação pró ativa do seu partido, mas sobretudo de uma frente unida para se constituir como alternativa ao Governo, cada vez mais em fim de linha, de Miguel Albuquerque. E essa Frente até poderia avançar com um líder fora dos partidos, num entendimento a que os partidos da oposição estarão quase obrigados a estabelecer se quiserem dar um novo rumo à Madeira.

O socialista escreve que "a Madeira não tem Governo, como ficou claro também durante os ventos que sopraram vários dias no aeroporto, sem que o Governo fosse capaz, uma vez mais, de contribuir para mitigar as consequências dessa realidade repetida. E o PSD não tem condições para continuar a governar, porque os seus próprios militantes já o dizem e porque os seus parceiros mudaram outra vez de opinião - e tal como aceitaram Albuquerque para governar depois de o terem negado antes e durante a campanha, questionam agora a sua capacidade para liderar o Governo".

Perante este cenário, João Pedro Vieira defende que "ou a oposição se organiza para apresentar uma candidatura que mobilize os madeirenses agora, ou arrisca-se a que, nas próximas eleições, a Madeira volte a ser confrontada com uma versão supostamente renovada do PSD, que mais não será do que o aprofundar da realidade decadente em que vivemos. Nem a Madeira, nem a oposição podem dar-se ao luxo de continuar a esperar: que o Governo caia por si; pelas autárquicas; e pela mais do que previsível reorganização do PSD, enquanto a memória dos madeirenses desvanece".

Por isso, acrescenta: "Confrontados com este cenário, à oposição recomenda-se agora coragem: coragem para atuar já na Assembleia e para fazer diferente depois, na preparação de uma candidatura conjunta, mesmo que liderada por uma personalidade externa às atuais lideranças partidárias, que seja reconhecida pelos madeirenses e que construa um projeto alternativo verdadeiramente mobilizador, capaz de vencer eleições e de colocar a Madeira no rumo certo. Já não é só a política, os partidos, a normalidade institucional e a democracia na Região que estão em causa; já não é acerca do futuro e sobre vivermos melhor - é mesmo para sobrevivermos ao PSD: nós e a Madeira".

 
 

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