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João Pedro Vieira diz ser preciso "um golpe de asa nos protagonistas e nas ideias..."

Foto do escritor: Henrique CorreiaHenrique Correia


"É isso que os madeirenses têm dito sempre - que como está pode não ser como sonham, mas como outros propõem que seja não cativa, não mobiliza".




"Que a oposição se entregue novamente a um rol de justificações indicifráveis ao comum dos mortais, é desistir antes de tempo".


Foi secretário-geral do PS Madeira, foi vereador na Câmara do Funchal, socialista convicto que perante evidências "não mete a cabeça na areia" e já veio a público reagir à sondagem do Diário que dá uma maioria absoluta à coligação e uma queda acentuada do PS.

João Pedro Vieira regista este novo indicador com ligação a outros, anteriores, sempre no sentido da descida do PS-M, uma realidade que à luz de uma leitura política equilibrada, deve ser interpretada como um sinal que algo não vai bem na estratégia que as alternativas apresentam à coligação.

O médico socialista considera que "a clareza da mensagem dos madeirenses é cada vez mais inequívoca. Meses e meses e meses, mais de um ano, de sondagens de sentido único, sucessivamente mal-interpretadas, quase sempre patologicamente descredibilizadas, aparentemente ignoradas por quem delas devia extrair o óbvio: a necessidade clara, cada vez mais clara, hoje demasiado evidente, de um golpe de asa, nos protagonistas a escolher, nas ideias a apresentar e na mensagem a transmitir, que impeça a Madeira de andar para trás. Demasiado para trás: em quatro anos apenas, o risco de vinte ou mais".

João Pedro Vieira afirma que "é isso que os madeirenses têm dito sempre - que como está pode não ser como sonham, mas como outros propõem que seja não cativa, não mobiliza, não agrega, porque nunca tentou. Não é outra coisa, por mais criativas que sejam as estapafúrdias interpretações.

Que a oposição se entregue novamente a um rol de justificações indicifráveis ao comum dos mortais, é desistir antes de tempo. Outra e outra vez, como tantas outras vezes, ao longo dos últimos 47 anos". Na política não há impossíveis: com as pessoas, as ideias e a comunicação certa. Como também já demonstrámos ser possível. Queiram, acreditem e façam acontecer".

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