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João Pedro Vieira: "Emanuel Câmara não é Cafôfo nem Cafôfo é Pedro Nuno Santos"

  • Foto do escritor: Henrique Correia
    Henrique Correia
  • 6 de mai.
  • 3 min de leitura



Antigo secretário-geral do PS-Madeira João Pedro Vieira, pede ao eleitorado para não confundir as eleições de 18 de maio como se fosse uma segunda volta das Regionais que "atiraram" o PS-M para terceiro lugar entre as forças políticas.





O antigo secretário-geral do PS Madeira e antigo vereador socialista na Câmara do Funchal, hoje militante de base, João Pedro Vieira, escreveu a sua habitual colaboração no Diário com um propósito muito claro de tentar separar as eleições legislativas nacionais das recentes regionais, evitar que o ato eleitoral de 18 de maio seja uma espécie de segunda volta da consulta popular que "atirou" o PS-M, pela primeira vez, para terceira força política regional ultrapassado pelo JPP.

João Pedro Vieira deixa claro que a escolha, a 18 de maio, "é sobre os deputados que nos representarão na Assembleia da República, o Governo que se formará e o Primeiro-Ministro que nos liderará. Não é sobre mais nada: não é a segunda ronda das eleições regionais, cujos resultados foram suficientemente esclarecedores, nem é a primeira das eleições autárquicas, que se seguirão ainda este ano".

Para o articulista do PS-M "há uma clarificação que me parece decisiva para muitos eleitores que estão zangados com o PS na Madeira: é que Emanuel Câmara não é Cafôfo, nem Cafôfo é Pedro Nuno Santos. Esse tempo político já é passado - e o Partido Socialista é, felizmente, um partido com mais de 50 anos de História, que encontrou sempre nos seus militantes de base, nos seus simpatizantes e nos seus eleitores, a força e a coragem necessárias para lutar por uma Região e um país melhores, mesmo nas horas mais difíceis".

Para João Pedro Vieira "Emanuel Câmara faz parte dessa essência do PS. Do PS que ao longo destes anos lutou até nos sítios mais recônditos da Região por uma vida melhor para as suas populações - como fez ao longo de mais de 30 anos, no Porto Moniz, do Seixal às Achadas da Cruz, mesmo quando o adversário se chamava Alberto João Jardim e estava no auge da sua força, não se coibindo de utilizar todas as armas - todas - para segurar o regime. Do PS que perdeu muitas vezes, mas, sem se desviar da sua essência, continuou a trabalhar com os seus até vencer - como fez em 2013. Do PS que, uma vez no poder, transformou os territórios que governou para melhor - como fez na educação, na saúde, no apoio aos mais novos e aos mais velhos, incluindo aos jovens casais. Do PS que sonhou com uma Madeira diferente possível - como fez em 2019, como Presidente do PS, em que teve o melhor conjunto de resultados da nossa História, incluindo em regionais".

"É deste PS que a Madeira precisa na Assembleia da República. E é deste PS que o país precisa no Governo: o de Mário Soares, que foi o de Guterres, que foi o de Costa, que é o de Pedro Nuno. O PS que transformou o país e nunca deixou a Madeira para trás. Alberto João sabe-o. Albuquerque sabe-o. Os madeirenses sabem-no também. O PS podia ter feito mais pela Madeira? Certamente - mas a distância entre um bom amigo que nem sempre fez escolhas certas e um inimigo da Madeira, como foram Passos Coelho como Primeiro-Ministro e Montenegro como líder parlamentar do PSD, é infinita".


 
 
 

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