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José Manuel Rodrigues "tira o tapete" ao PSD: mais ética e transparência na governação

Foto do escritor: Henrique CorreiaHenrique Correia



Líder do CDS apresenta os seus candidatos com críticas ao trabalho de um Governo que apoiou: "Os madeirenses andam com o orgulho ferido, estão descrentes, tristes, zangados, e mesmo revoltados com o que se tem passado na nossa terra".





José Manuel Rodrigues, líder do CDS e presidente da Assembleia por acordo com o PSD, está a fazer uma pré campanha demolidora para o seu parceiro dos últimos anos. Uma espécie de "fogo amigo", que está a ultrapassar a mera estratégia de se demarcar da governação que hoje considera ter sido má para os madeirenses. A crítica vai muito mais além e em vários sentidos, o que naturalmente está a deixar margem curta de manobra para eventuais acordos futuros. O líder do CDS, na apresentação dos candidatos às eleições de 23 de março, não poupa nas palavras tendo como alvo o governo: "Os madeirenses andam com o orgulho ferido, estão descrentes, tristes, zangados, e mesmo revoltados com o que se tem passado na nossa terra, e têm toda a razão.

Precisamos de ampliar a nossa autonomia, de regenerar a política, de ter mais ética e transparência na governação, precisamos de mais responsabilidade e de menos instabilidade". Para quem apoiou o Governo, é forte a mensagem direcionada a Albuquerque.






: "Toda esta situação, que nos conduziu a mais umas eleições, tem origem na incapacidade do PSD de resolver os seus problemas judiciais, na incapacidade de acabar com as divisões internas e na incapacidade de diálogo com outras forças políticas. Mas, esta crise, também se deve à irresponsabilidade dos partidos de esquerda, que recusaram negociar com quem ganhou as eleições, rejeitaram o orçamento para este ano e aliaram-se à extrema-direita para derrubar o governo".

O líder centrista diz que "no meio de toda esta balbúrdia política, o CDS foi o único que teve sentido de responsabilidade, o único partido que percebeu o elementar: quando o povo não dá maioria a um só partido, está a transmitir a mensagem de que quer diálogo e consenso para dar estabilidade e governabilidade à nossa terra.

Esta crise e estas eleições acontecem num momento de crescimento económico, mas também de muita dificuldade para muitos cidadãos e famílias".

 José Manuel Rodrigues lembra que "o CDS tem vindo a dizer e reafirma que, de nada vale ter um produto interno bruto a subir e bater recordes económicos, se isso não tiver reflexo na melhoria de vida das pessoas.

Há muita gente a passar dificuldades na nossa terra, quer os que menos ganham quer a classe média e os jovens, castigados pela subida dos preços, pelo aumento das taxas de juro, pelos impostos e pela dificuldade de aceder à saúde e à habitação.

A par disto, há uma desvalorização dos salários, que não têm acompanhado a subida da inflação.

Esta conjugação de fatores tem enfraquecido a classe média, a principal vítima da atual situação económica e social, e tem conduzido mesmo ao empobrecimento de muitos cidadãos e de muitas famílias.

O CDS tem dito e reafirma que, não há terra que aguente viver com uma classe alta que tem bons rendimentos e pode ter e pagar as suas coisas, com uma classe de baixos salários que sobrevive de apoios e de subsídios, enquanto a classe média vai definhando, asfixiada em impostos e no pagamento de despesas, e a classe dos jovens não encontra empregos compatíveis com a sua formação, nem oportunidades para aceder a uma habitação e à sua afirmação na sociedade".

 
 

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