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Foto do escritorHenrique Correia

JPP pede à APRAM as faturas da OPM pela utilização portuária



Partido refer3 não haver provas de pagamentos e diz que “persiste há mais de 30 anos traduz-se numa das mais escandalosas borlas da história da Autonomia”.




O Juntos Pelo Povo revelou hoje que fez chegar, esta semana, à APRAM – Administração dos Portos da Região Autónoma da Madeira -, um pedido de documentação requerendo a cópia de todos comprovativos de pagamento e respetivos documentos de faturação emitidas à empresa OPM (Sociedade de Operações Portuárias da Madeira), relativas às taxas devidas pela utilização das infraestruturas portuárias na Região, numa atividade que realizou na freguesia do Caniçal, refere uma nota publicada pelo JPP.

“Recorde-se que o anúncio do pagamento da renda ao operador portuário foi anunciada já em 2021 por Pedro Calado, sem que houvesse, até pelo menos aos inícios de 2023, qualquer comprovativo inequívoco de que a OPM, do Grupo Sousa, tivesse pago qualquer valor das taxas de utilização dos portos”, referiu o líder do JPP, Élvio Sousa

Esta situação que “persiste há mais de 30 anos traduz-se numa das mais escandalosas borlas da história da Autonomia”, sublinhou.

Élvio Sousa frisa a importância de esclarecer os madeirenses “depois de, recentemente, Sérgio Marques vir a público confirmar que esta situação já se arrasta há 30 anos e consubstancia um claro favorecimento a um grupo” que o estudo técnico da EGIS PORTS, encomendado pelo próprio Governo Regional, destaca que o Porto do Caniçal vale mais de 3 milhões de euros anuais em rendas “ e não os 470 mil euros anunciados pelo Secretário Regional da Economia”.

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