Vai depender dos resultados, de uns e outros, bem como das próprias divergências internas relativamente às escolhas para Santa Cruz. Pode estar aqui o Pode estar aqui o toque a união, mas também pode estar um problema difícil de resolver.

Foi um Congresso para o JPP "acertar agulhas" sobre o futuro num contexto em que se coloca, em cima da mesa, uma eventual solução de Governo através de uma frente comum saída da oposição. Se houver, desta vez, uma convergência de forças suficientes para chegar aos 24 deputados, os da maioria absoluta. Não saiu compromisso deste congresso, mas o JPP defende uma estabilidade para quatro anos, vai depender dos resultados, de uns e outros, bem como das próprias divergências internas relativamente às escolhas para Santa Cruz. Pode estar aqui o toque a união, mas também pode estar um problema difícil de resolver. Talvez a decisão autárquica só seja decidida depois das Regionais.
O JPP está pronto “para assumir maiores responsabilidades e governar, disse Élvio Sousa no Congresso do Juntos Pelo Povo, com o objetivo de pôr fim a quase cinco décadas de governação do PSD-M.
Para memória futura, ficam as 10 medidas do JPP para aplicar se for solução governativa:
1. CONSTRUÇÃO URGENTE DE CASAS e APARTAMENTOS, a CUSTOS BAIXOS, para dar futuro aos nossos jovens, à classe média que está cada vez mais empobrecida.
Estamos prontos para avançar, em parceria com todas as construtoras e empresas de construção da Região, um PLANO URGENTE, um PLANO DE RESGASTE DAS FAMÍLIAS QUE ESTÃO A SER DESPEJADAS DAS SUAS CASAS por não terem capacidade financeira para pagar a renda ou adquiri casa.
Um plano, um programa de urgência regional, que utilize a receita fiscal excedentária, as poupanças da redução de despesa, para avançar a toda a linha com construção.
Temos de estar prontos para executar um plano que faça MAIS de 500 CASAS por ano, além daqueles que já estão em marcha com o dinheiro do PRR ou da Bazuca.
Os madeirenses não podem ser despejados sucessivamente das suas casas. De que nos serve um PIB recorde e ter bons indicadores económicos, se os madeirenses não conseguem comprar casa?
2. REDUZIR AS LISTAS DE ESPERA na SAÚDE e GARANTIR MEDICAMENTOS a tempo e horas.
3. BAIXAR OS IMPOSTOS (IVA, IRS, IRC e o preço do GÁS) e APOIAR as PEQUENAS e MÉDIAS EMPRESAS.
4. Estamos prontos para TRAZER de volta o FERRY de passageiros e mercadorias (por forma a reduzir custos para as empresas e as famílias). Os madeirenses precisam de ligação marítima, alternativa ao avião.
5. É fundamental REDUZIR a COMPOSIÇÃO do GOVERNO e a DESPESA PÚBLICA (aplicar esse dinheiro em investimentos na saúde e na habitação). Quero com isto também esclarecer o seguinte: Não haverá despedimentos, SANEAMENTOS nem PERSEGUIÇÕES aos funcionários públicos. Nós contamos convosco, com a Vossa lealdade à causa pública e a vossa dedicação e mérito para melhoras a vida dos nossos concidadãos.
6. ACAUTELAR o SUBSÍDIO de INSULARIDADE a TODOS os TRABALHADORES (Público e Privado). O Governo criou uma injustiça. Nós temos a obrigação de a corrigir. O sol nasce para todos, sem discriminações.
7. É o momento de PAGAR um VALOR JUSTO aos AGRICULTORES (BANANA, CANA e UVA) e de valorizar a criação de gado na serra de forma controlada e ordeira. Nós não vamos deixar que os agricultores, que são os obreiros da paisagem, sejam tratados como escravos. Eles merecem ser tratados com respeito e como dignidade!
8. ESTAMOS prontos para AUMENTAR 150 EUROS nas REFORMAS dos IDOSOS (complemento regional). O custo de vida está elevado, e seja qual for o governo tem de ajudar os mais desprotegidos, com pensões mais baixas.
9. GARANTIR um PLANO DE OBRAS PÚBLICAS de relevância e de interesse para o desenvolvimento da Região. Trazer de volta ao mercado, com um plano de incentivos e de obras, as pequenas empresas do setor da construção civil que foram desprotegidas durante a crise de 2010 e não obtiveram qualquer apoio do Governo. Hoje, a mão-de-obra especializada dessas empresas faz falta ao mercado.
10. RESOLVER as ALTAS PROBLEMÁTICAS através de uma REDE de pequenas unidades de CUIDADOS CONTINUADOS, a partir de escolas ou edifícios públicos desativados.
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