JPP vai ouvir os militantes sobre a moção: "Não admitiremos pressões".
- Henrique Correia
- 10 de nov. de 2024
- 2 min de leitura
Élvio Sousa: "Não é Albuquerque que não quer sair. São os DDT que não o querem deixar sair. Albuquerque representa a tabua de salvação para a manjedoura orçamental".

O líder parlamentar do JPP revela que "a matriz" do partido "foi a de procurar ouvir e auscultar os seus militantes, sempre que a conjuntura e o tempo o permitiram. É isso que vamos fazer esta semana. A meio da semana vamos reunir os nossos militantes em plenário para analisar a situação e no próximo domingo dia 17 de novembro ouviremos a Comissão Política Nacional."
A moção de censura apresentada pelo CHEGA veio abalar o meio político e depois do voto favorável anunciado pelo PS, o JPP fica no centro das atenções pelo valor dos seus cinco deputados. Sem eles, a moção não passa.
Élvio Sousa refere que "o momento requer uma análise conjunta e plural, sem medo e com a maior das tranquilidades. Não admitiremos pressões, nem tentativas de causar o medo e o “terror” perante os atos de terceiros. Nunca estivemos na competição das moções. Estivemos sempre no escrutínio direto e ferrado da atuação deste executivo PSD, com o apoio do CDS e do CHEGA".
Diz que "o maior fiador do Governo retira confiança ao PSD, e ao contrário daquilo que alguma “orquestra mercenária” deseja fazer passar, a confusão e a instabilidade foi gerada no seio do PSD, do CHEGA e de todos os fiadores que convenceram o Representante da República, em maio deste ano, que estava tudo controlado. Que havia garantias de “estabilidade política e a governabilidade”.
Ao invés, observamos algumas tentativas de começar a fragilizar e dividir a oposição, de tentar manter vozes dissonantes abafando os principais culpados desta instabilidade política: os fiadores, os agarrados e os calculistas".
O PSD está agarrado ao esquema montado em 2015, de continuar a alimentar os DDT- Donos Disto Tudo. Não é Albuquerque que não quer sair. São os DDT que não o querem deixar sair. Albuquerque representa a tabua de salvação para a manjedoura orçamental continuar a fazer sair dinheiro para alimentar os clientelismos.
De igual modo, está na altura de Albuquerque e de José Manuel Rodrigues, que se dizem defensores da transparência, virem mostrar publicamente os termos do acordo (secreto) que os uniu em cordão de entendimento parlamentar. Se não o fizeram até à data são igualmente cúmplices da opacidade e escondem a natureza do seu pacto dos madeirenses".
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