Pelo método de Hondt e tendo por base as eleições de 2019, Barreto iria em sétimo na lista da coligação. Será que corresponde ao perto defendido por José Manuel Rodrigues?
O presidente da Assembleia Regional e presidente do CDS Madeira põe a "fasquia" alta quanto ao lugar que o líder do seu partido deve ter na lista da coligação PSD/CDS candidata às regionais de 2023.
José Manuel Rodrigues foi entrevistado pelo Diário, num "tempo" que não é inocente face à Festa do PSD Madeira, e admite que o líder do CDS Madeira deve ir perto do líder do PSD-M. Em nome do que a coligação vai ganhar com isso. É uma "jogada política de mestre" para colocar o PSD a pensar.
Admite que a escolha das listas possa ser traumática para os partidos, internamente, mas tem tudo a ver com a mensagem explicando as negociações. Diz que os eleitores já estão à espera da coligação.
Mas o mais interessante é José Manuel Rodrigues avançar com esta pretensão ambiciosa. Na prática, significa que sendo o líder do PSD, por norma, o cabeça de lista, o líder do CDS deveria surgir entre os cinco primeiros, no máximo do perto, o que por certo poderá provocar algum descontentamento no PSD-M.
Pelo método de Hondt, tendo em conta os resultados eleitorais de 2019, numa avaliação entre PSD e CDS, por cada 6 eleitos do PSD aparece um eleito CDS. À luz do que pretende Rodrigues, Rui Barreto iria em sétimo seguindo o método. Mas certamente José Manuel Rodrigues quer mais e quer o parceiro a ver a mensagem em ambiente de festa.
MANDATOS ATRIBUÍDOS EM 2019
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