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Foto do escritorHenrique Correia

Liderança de Albuquerque parece conduzir o PSD-M para o abismo

Manuel António Correia diz que "esforço de união foi ostensiva e propositadamente afastado" e acrescenta que "é preciso começar uma nova era".





Manuel António Correia, o candidato derrotado por poucos votos nas mais recentes internas no PSD Madeira, reagiu ao Conselho Regional de sábado e disse, no Facebook, que "o esforço de união é sempre responsabilidade de quem lidera e neste caso foi ostensiva e propositadamente afastado", referindo ser "lamentável que, em momentos cruciais para tomar decisões acertadas e construir pontes, especialmente após as últimas eleições internas, não tenha havido por parte da atual liderança o necessário esforço para corrigir o rumo e evitar os atos e palavras amplamente conhecidos".

O social democrata que não tem assento naquele órgão partidário, afirma não poder "compactuar com uma liderança partidária que parece conduzir o partido em direção ao abismo, arrastando não só a estrutura partidária, mas também os interesses da nossa Região".

Manuel António Correia lembra que "desde há muito alertamos para o caminho de instabilidade e ingovernabilidade que estamos a percorrer. Infelizmente, esses alertas foram ignorados. O cerne do problema não está nos militantes nem no Partido em si, mas na liderança que se recusa a reconhecer que este não é o caminho adequado".

Acrescenta que "é crucial honrar e respeitar o legado político do PSD-Madeira garantindo que todos tenham voz independentemente da sua posição ou pensamento diferente.

Fica claro que nunca foi feito qualquer apelo ou sugestão ao voto noutros partidos, coisa, aliás, que nem todos, no passado, podem orgulhar-se".

Manuel António reafirma o "compromisso inabalável com os Valores e princípios que sempre orientaram o nosso projeto político.

Embora nada surpreendidos, porque avisamos e mostramos caminho alternativo em devido tempo, estamos extremamente preocupados com o estado a que chegaram o Partido e a Região, exigindo-se que seja posto fim a este inaceitável e degradante estado de coisas, a bem da Região e do Partido, os quais constituem o nosso único compromisso.

É preciso começar uma nova era capaz de devolver alegria e esperança aos Madeirenses e Porto-santenses, não contra ninguém mas a favor de todos!"

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