A denúncia é do JPP que está a acompanhar o caso: "É preciso agir! É preciso estancar este flagelo", diz Élvio Sousa.
O cabeça-de-lista do JPP às eleições regionais abordou "um assunto que preocupa muitos Pais, Famílias e Jovens Madeirenses: o flagelo dos altos preços de arrendamento e da compra de habitação.
Todas as semanas recebo, em atendimento, casos dramáticos: famílias que já não têm rendimento suficiente para fazer face a todos os gastos; casais jovens, com trabalho e baixos rendimentos, e famílias da classe média a ter que viver como se nómadas fossem.
A subida das taxas de juro, a inflação, o elevado custo de vida, os altos preços dos combustíveis e do gás, o aumento dos preços do supermercado está a deixar muitas famílias em desespero e com a “corda ao pescoço”.
Uma das situações que estou a acompanhar, está uma mãe em risco de perder a guarda dos filhos, porque não consegue arranjar um T1, a um preço acessível ao seu rendimento, mesmo em local recôndito do Funchal.
É preciso agir! É preciso estancar este flagelo!
O mais incrível é verificar, pelo dados do INE, que os madeirenses e os porto–santenses têm mais uma “canga” para carregar nos seus bolsos: no crédito à habitação, estão a pagar mais 4% (3,93%) de juros do que os cidadãos a viver no território continental.
E esta situação passa de mansinho, perante um governo regional calado, silencioso, a fazer de conta que nada se passa? Onde anda o secretário das Finanças e o Presidente do Governo, que não abrem a boca perante mais esta vergonha?
Como é possível que num caso de um madeirense que esteja a pagar, por exemplo, um empréstimo com um capital de dívida de 62.888€, esteja a pagar mais de juros (208€), do que amortização de capital (174€)?
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