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  • Foto do escritorHenrique Correia

Madeira com paz social mas há um pobre em cada três trabalhadores


José Manuel Rodrigues "põe o dedo na ferida": "Este é o resultado de salários baixos e empregos precários, que não podem continuar, sobretudo quando a oferta de emprego é superior à procura"





O presidente da Assembleia Regional, que como se sabe é presidente do CDS parceiro de coligação governamental do PSD, não prescinde de intervir na vida pública com mensagens incisivas cujo destinatário, neste caso, é o Governo, ainda que se trate de uma questão, a pobreza, de uma abrangência nacional e mesmo além fronteiras.

Hoje, na abertura do XVI Encontro da JUTRA, subordinado à temática “Direitos Sociais e Laborais em Mar Revolto”, José Manuel Rodrigues abordou o social, reconhecendo trabalho mas ao mesmo tempo o problema: "Na Madeira, temos conseguido uma paz social, absolutamente

essencial ao crescimento económico e ao desenvolvimento que alcançámos

nos últimos 50 anos, após a implantação da Democracia em Portugal e da

conquista da Autonomia pelas ilhas portuguesas. O diálogo e a concertação têm sido a chave desta paz social, que pode e deve ser mantida e fomentada com mais justiça social". Mas..."Neste âmbito, é inaceitável que uma em cada três pessoas que trabalham na Madeira e no resto do país sejam pobres, uma vez que o vencimento que recebem não é suficiente para pagar as suas despesas mensais.

Este é o resultado de salários baixos e empregos precários, que não podem

continuar, sobretudo quando a oferta de emprego é superior à procura, em

setores como o turismo e os serviços, os pilares da economia da Madeira e

do Porto Santo.

Temos de aumentar a produtividade e a competitividade das nossas empresas e dos nossos trabalhadores para podermos pagar salários mais justos e reduzir a pobreza de quem trabalha.

Uma outra situação injusta, e também inaceitável, é a diferença salarial entre homens e mulheres, que constitui uma das piores discriminações da nossa sociedade e dos países da União Europeia. Esta desigualdade é gritante e tem vindo a acentuar-se, o que só pode

merecer a nossa repulsa e a nossa luta, até se atingir uma igualdade, também nos salários".

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