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Madeira deve assumir a gestão do subsídio de mobilidade

  • Foto do escritor: Henrique Correia
    Henrique Correia
  • 11 de ago.
  • 2 min de leitura



A opinião é do gestor hoteleiro madeirense Bernardo Trindade, também presidente da Associação da Hotelaria de Portugal, que defende a transferência de verbas do Estado para um modelo mais justo à luz da Autonomia.



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Bernardo Trindade é gestor hoteleiro, é presidente da Associação da Hotelaria de Portugal, foi deputado pelo PS e secretário de Estado do Turismo nos XVI e XVII Governos Constitucionais entre 2005 e 2011.

Este destacado madeirense com ligações ao turismo mostra-se crítico relativamente ao modelo de subsídio de mobilidade aérea, cujos contornos continuam a primar pela desigualdade de tratamento entre cidadãos nacionais, à luz da continuidade territorial. Por isso, num espaço de opinião, no Posto Emissor do Funchal, Bernardo Trindade defendeu que a gestão do subsídio deve passar para a Região, com a transferência das devidas compensações do Estado e com acertos para eventuais oscilações de valores anuais.

Bernardo Trindade é socialista, como todos sabem, mas aqui coloca no mesmo patamar de responsabilidades os partidos do chamado "arco do poder", os que têm governado Portugal, PS, PSD e CDS. Quando estão no poder "resistem" às mudanças e às aspirações dos madeirenses, quando estão na oposição apoiam.

Para o gestor hoteleiro, não faz sentido o adiantamento dos valores das passagens e depois receber o reembolso, sendo que a transferência dessa gestão para a Região até já tem uma base operacional construída com a existência da plataforma que o Governo Regional dispõe para as viagens dos estudantes universitários e para as viagens para o Porto Santo.

O excesso de burocracia e o tratamento de madeirenses como portugueses de segunda, impõem uma atitude e uma decisão. Os funcionarios, alguns, "zelosos do interesse público", quais legisladores, completam este suplício com regras próprias de faltar sempre um papel ou de interpretação diferente.

"Passaram-se quinze anos e estamoa nisto. Não há um madeirense satisfeito com este modelo de mobilidade. Não faz sentido um madeirense adiantar as verbas substituindo-se ao Estado quando é o Estado que deve assegurar, aos portugueses da Madeira, condições de mobilidade no respeito pela continuidade territorial".

Por tudo isto, Bernardo Trindade é de opinião que chegou a altura, no âmbito da Autonomia, de ser a Região a definir o modelo com as correspondentes transferências financeiras".

 
 
 

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