Foi este o exemplo dado pelo presidente do CDS Madeira no encerramento do 30.º Congresso estatutário do partido, em Aveiro, para justificar a mesma opção para o País. E aproveitou para dizer que o melhor caminho é coligação regional para 20.
A experiência da coligação do PSD/CDS-PP na Madeira foi o exemplo dado por José Manuel Rodrigues para pedir uma alternativa ao Governo do PS, liderado por António Costa. No encerramento do 30.º Congresso do partido, ontem à noite, em Aveiro, o líder centrista madeirense começou por vincar que “talvez valha a pena o espaço centro-direita olhar para o exemplo da Madeira”, revela uma nota do partido.
“Conseguimos manter a maioria com a força do PSD e do CDS-PP, evitámos a afirmação e o crescimento dos extremistas de direita e dos liberais radicais, e impedimos que a esquerda tomasse o poder na Região”, reforçou.
“A Madeira nunca teve tanta estabilidade política nos últimos anos e isso deve-se ao CDS. Governamos em coligação com o PSD há 33 meses e não houve até agora uma crise política ou sequer uma ameaça de que isso viesse a acontecer”.
José Manuel Rodrigues afirmou ainda que o CDS-PP foi “determinante” para a vitória na câmara do Funchal, nas eleições autárquicas do ano passado, uma autarquia que “o PSD tinha perdido em 2013 e em 2017”, e apontou o caso do município de Santana, onde “com listas próprias o CDS ganhou folgadamente”.
O dirigente madeirense reafirmou a convicção de que “o melhor caminho para a Madeira, e para os dois partidos, é prosseguir esta coligação e concorrer unidos às eleições regionais do próximo ano”, concluindo que “a solução assegura que as esquerdas não serão poder na Madeira e que o centro e a direita não ficarão nas mãos dos extremistas ou dos liberais radicais”.
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