AD e PS elegiam 7 deputado cada, CHEGA tinha 5, BE e IL ficavam com um cada.
Numa extrapolação que vale o que vale e sem quaisquer conclusões relativamente ao ato eleitoral de 9 de junho, as eleições europeias, temos que se as eleições para o Parlamento Europeu tivessem o resultado das recentes eleições legislativas nacionais, a AD e o PS ficavam empatados com a eleição de 7 deputados cada, registando-se 5 do CHEGA, 1 da Iniciativa Liberal e 1 de Bloco.
Este resultado expresso na distribuição de mandatos tinha como consequência a inexistência, pela primeira vez, de eleição de deputados da Madeira, uma vez que nem Rubina Leal (PSD em nono lugar) nem Sérgio Gonçalves (PS em oitavo) seriam eleitos.
Para a AD eleger o oitavo deputado faltariam 600 votos, mas o PSD-Açores, com o 7.º lugar, garantia a eleição.
Este cenário traria para debate todo o passado de conquistas da presença da Autonomia nos organismos europeus, onde estão representadas as Regiões Ultraperiféricas. Era o fim de uma história que sempre elegeu madeirenses, desde Virgílio Pereira a Rui Vieira, passando por Emanuel Jardim Fernandes, Sérgio Marques, Nuno Teixeira, Liliana Rodrigues, Sara Cerdas, Cláudia Monteiro Aguiar, Quinidio Correia, que ao longo dos anos foram a voz da Madeira na Europa.
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