Governação com "um imediatismo político sem pensar mais à frente, sem força em Lisboa e sem força em Bruxelas".
O antigo presidente do Governo Regional Alberto João Jardim entrou no ano de 2024 a criticar a ação governativa do Governo de Miguel Albuquerque em matérias que têm a ver com as políticas sociais. Diz mesmo que a Madeira não tem política social, tem uma política assistencialista dos subsidios dados à louca e sem monitorização".
No seu habitual comentário na RTP Madeira, Jardim apontou a estabilidade governativa, a aposta no digital, a concertação social, a Educação, a Saúde, Economia e o Desporto "tirando a barracada do Marítimo por culpa dos sócios", como factores positivos da Região, mas não escondeu as divergências relativamente ao pacote de subsídios que o Governo Regional dá e disse mesmo que essa estratégia tem retirado votos ao PSD, uma vez que a classe média, que está a desaparecer, com uma pesada carga de impostos.
Jardim diz que "muitas pessoas que votavam nos partidos de poder, a certa altura ficaram indignadas e não vão votar", apontando a existência de "um imediatismo político sem pensar mais à frente (Revisão Constitucional, Zona Franca...), sem força em Lisboa e sem força em Bruxelas. Além disso, a Madeira falhou na habitação nos ultimos oito anos. A única maneira era fazer habitação pública, que não se fez. E na cultura, apostou-se mais na quantidade do que na qualidade".
Relativamente à política nacional, Alberto João Jardim admite uma coligação do PSD com o Chega para governar Portugal e se Montenegro não quiser haverá no PSD quem queira.
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