Jardim cabeça-de-lista em 2011 levou o PSD aos 4 deputados. Um foi PS e outro foi CDS. Miguel Albuquerque conseguiu 3 em 2015 (2 PS e 1 BE), em 2019 (3 PS) e em 2022 (3 PS).
Este domingo há eleições antecipadas para a Assembleia da República depois da demissãodo primeiro-ministro António Costa por estar a ser investigado no âmbito de um processo cujos contornos de envolvimento do chefe do Governo ainda não são claros. Mas o País vai mesmo a votos e o círculo da Madeira elege seis deputados, sendo que nas últimas eleições, em 2022, a coligação PSD/CDS elegeu três (Sara Madruga da Costa, Patrícia Dantas e Sérgio Marques, que renunciou ao mandato em divergência com Albuquerque e foi substituído por Dinis Ramos) e o PS elegeu três (Carlos Pereira, Miguel Iglesias e Marta Freitas).
Para estas eleições, por ordem do boletim de voto, temos as seguintes forças concorrentes: (RIR), Ergue-te, Partido Popular Monárquico (PPM), Coligação Democrática Unitária (CDU), coligação Madeira Primeiro (PSD/CDS), Iniciativa Liberal, Partido Trabalhista Português (PTP), Volt, Nós Cidadãos, Pessoas Animais Natureza (PAN), Juntos Pelo Povo (JPP), Alternativa 21 (Aliança/MPT), Livre, Alternativa Democrática Nacional (ADN), Bloco de Esquerda (BE), Partido Socialista (PS) e Chega.
Desde a última eleição para o Parlamento nacional, ainda com Alberto João Jardim na liderança e cabeça-de-lista, o PSD venceu sozinho ou coligado com o CDS. Em 2011, o Partido Social Democrata elegeu 4 deputados (49.39%) , o PS 1 (14,68%) e o CDS 1 (13,74).
Em 2015, já com Miguel Albuquerque como líder, o PSD voltou a ir sozinho a votos e perdeu um deputado (3), baixou para os 37,75%. O PS elegeu mais um deputado (2), subiu para 20,90%. O Bloco de Esquerda elegeu um deputado (10,66%).
Em 2019, o PSD foi igualmente sozinho e manteve os três deputados (37,15%), mas a grande subida foi do PS que elegeu três deputados (33,41%). O CDS mantinha uma rota de descida (6,03% em 2015 e 6,05% em 2019).
Em 2022, PSD e CDS foram coligados e em número de deputados (3) o PSD não ficou a ganhar. Nem os dois partidos conseguiram globalmente em 2022 (39,83%) o que valeram em 2019 (43,20%). O PS elegeu três deputados (31,47%).
Para estas eleições, PSD e CDS vão juntos mas o anúncio da rutura, tendo em vista o futuro, já foi público. Não será ainda desta vez que teremos um resultado indicador real sobre o que valem efetivamente estes dois partidos de forma isolada. Provavelmente isso poderá ser avaliado nas Régionais antecipadas, se for esse o entendimento do Presidente da República quando a 25 de março anunciar se dissolve, ou não, a Assembleia Regional.
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