Nelson Carvalho, diretor da Unidade Operacional de Intervenção nos Comportamentos Aditivos, já tinha lançado alertas.
Uma reportagem da TVI, emitida esta noite, revela uma declaração do Laboratório de Polícia Judiciária, através de Maria João Caldeira, que vai no sentido da existência de uma média de 10 novas drogas por ano, o que é bastante, sendo que a maior parte delas surgem nos Açores e na Madeira.
Este quadro definido ao longo do trabalho daquela estação televisiva, transmite-nos uma realidade policial que os departamentos regionais raramente divulgam. É histórico, na Madeira, a dificuldade que as policias sentem de tomar posições públicas, normais no resto do território, quer neste caso particular dos consumos, quer noutras ocorrências em que as estruturas policiais devem ter uma base de divulgação pública, obviamente no âmbito do que pode ser divulgado em função das investigações em curso.
De referir que, já este ano, em declarações à RTP-M, o diretor da Unidade Operacional de Intervenção nos Comportamentos Aditivos, Nelson Carvalho, disse ter havido "um aumento de 60 internamentos na Casa de Saúde São João Deus no ano passado em relação ao ano anterior, motivados pelo consumo de novas substâncias psicoativas. Em 2021 houve 230 internamentos e em 2020 foram cerca de 170".
Mais tarde, em declarações ao JM, disse que "a Madeira enfrenta um conjunto de Novas Substâncias Psicoativas. Nelson Carvalho, técnico que acompanha esta problemática, constata que as drogas clássicas aumentaram de preço durante a pandemia e deixa um alerta dramático: há madeirenses a consumir “misturas de diluente, veneno de ratos, pesticidas e inseticidas”.
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