"A Madeira precisa de um olhar atento, de um ouvido que escute e de uma verdadeira ambição de colocar as pessoas em primeiro lugar".



A votação da moção de censura ao Governo está agendada para 17 de dezembro e nos meios político partidários já se avançam com conjeturas à volta do futuro da Madeira, no caso também o futuro do PSD-M, onde existem movimentações no sentido de uma transição mais ou menos pacífica, visando a saída de Albuquerque e a entrada de um líder provisório, falando-se insistentemente em Jorge Carvalho, o secretário mais antigo do Governo de Albuquerque. Se o Governo cair, como parece ser o cenário, vai fazer correr muita "tinta".
Mas enquanto não se concretiza qualquer ideia em elaboração secreta, a verdade é que quase metade do PSD-M não vai nessa conversa de pacificar tendências, uma vez que há uma intenção clara de Manuel António Correia avançar mesmo para alternativa a Albuquerque, sendo que para já essa parece ser a única certeza que deixará por terra qualquer mobilização para o tal líder de transição.
Esta segunda-feira, Manuel António fez uma publicação onde coloca o futuro em "pratos limpos" quanto à disponibilidade para novo avanço. E com isso deixa as cúpulas e as bases em atenção para ver qual a estratégia do grupo de Albuquerque relativamente a um outro caminho. Escreveu o antigo governante que "ao longo destes dias, tenho estado na rua, próximo das pessoas, a ouvir as suas preocupações e aspirações. A Madeira precisa de um olhar atento, de um ouvido que escute e de uma verdadeira ambição de colocar as pessoas em primeiro lugar.
Estar presente e ligado à realidade é o primeiro passo para pensar num futuro melhor, capaz de devolver a estabilidade, a alegria e a esperança e onde cada decisão tem as pessoas como prioridade".
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