Manuel António não desiste e exige resposta do partido
- Henrique Correia
- 19 de jan.
- 2 min de leitura
"Os restantes militantes procuraram, nessa altura, pagar as respetivas quotas, tendo o partido, mais uma vez, impedido esse pagamento, fechando a sede, não respondendo a e-mails e telefones".

O antigo secretário regional Manuel António Correia, opositor de Miguel Albuquerque e candidato a internas que o partido recusa, promete não desistir face à decisão do Conselho de Jurisdição, que considerou a inexistência de 300 assinaturas válidas na petição com 540 assinaturas para um Congresso eletivo. Manuel António contesta e hoje reafirmou que o partido deve provar como chegou à conclusão que não existiam 300 assinaturas em conformidade quando no entender do autor da petição não é verdade.
Manuel António esclarece que "em poucos dias e na proximidade do Natal, foram recolhidas 540 assinaturas de militantes do PSD-Madeira que se mostraram disponíveis para assinar o pedido de Congresso Extraordinário e eleições internas, isto para além dos muitos que disseram apoiar, mas que tinham medo de assinar.
Desses 540 militantes, bem acima de 300 tinham confirmadas as quotas em dia, pelo que é falso o expediente usado pelo partido para recusar o congresso.l
Os restantes procuraram, nessa altura, pagar as respetivas quotas, tendo o partido, mais uma vez, impedido esse pagamento, fechando a sede, não respondendo a e-mails e telefones. Esses militantes foram pura e simplesmente impedidos de pagar, com o nítido propósito de serem invalidadas as respetivas assinaturas.
No entanto, e apesar disso, há a certeza de haver mais de 300 assinaturas com quotas pagas, pelo que não descansaremos enquanto não forem esclarecidas as razões de parte importante delas não terem sido consideradas".
Nesse sentido, prossegue Manuel António, "exigiremos ao Partido a análise, uma a uma, com a presença de representantes dos requerentes, da situação e qualificação das assinaturas, bem como os fundamentos das decisões tomadas pelos órgãos do partido sobre cada uma delas, em nome da verdade, da transparência e da defesa do bom nome dos envolvidos, num e noutro lado.
Lembre-se que, desde o início deste processo, o presidente do partido garantia que não haveria congresso, e figuras próximas dele garantiam que “os órgãos do partido haverão de arranjar qualquer coisa para evitar o Congresso”. Parece que assim foi, mas não pode ser!
Fica o compromisso, perante os militantes e toda a sociedade madeirense, que não desistiremos e que exigimos que, de forma transparente, seja esclarecida a VERDADE, também na defesa da credibilidade e honra do partido e de todos os envolvidos!"
Comments