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Foto do escritorHenrique Correia

Manuel António questiona: "O que teme a cúpula do partido?"



"Ao citar Francisco Sá Carneiro, é crucial lembrar que sempre que um partido se distanciou das suas bases, acabou por perder".




"Causa dificuldades em ceder as referências multibanco, fazendo alguém da Ponta do Pargo ter que vir ao Funchal por um referência".


Uma reflexão sobre a democracia interna no PSD Madeira, publicada na página de apoio à candidatura de Manuel António Correia à liderança do PSD Madeira, lança algumas questões relacionadas com os objetivos da atual liderança em manter o domínio das cúpulas em detrimento das bases do partido, o que se expressa nas dificuldades criadas no que toca às referências multibanco para os militantes afetos a Manuel António obrigando-os a uma deslocação à sede para a regularização dos valores em atraso, procedimento que o secretário-geral José Prada lembra que já vem de 2020.

Manuel António diz ser "preocupante perceber que, apesar de sermos defensores da democracia no seio do país, essa mesma prática parece estar a ser comprometida dentro das fileiras do partido".

O antigo secretário regional, que regressa à vida partidária ativa desde 2014, afirma que

"é desconcertante observar como o atual presidente e secretariado do PSD/Madeira impedem os seus próprios militantes de participarem ativamente nas decisões que moldam o rumo do partido. Causa dificuldades em ceder as referências multibanco, fazendo alguém da Ponta do Pargo ter que vir ao Funchal por um referência. Não precisamos das "cúpulas do partido", mas sim das bases dos partidos, esses sim fundamentais. Tais atitudes levantam questões importantes sobre a transparência e participação democrática dentro do PSD/Madeira".

Manuel António diz que "se existisse uma verdadeira democracia: Hoje o partido enviava, sem nenhum militante o pedir, as referências multibanco para todos os militantes que possuem as quotas de 2021, 2022 e 2023 atrasadas, só assim podemos dizer que o partido é plural e democrático".

O candidato opositor a Miguel Albuquerque questiona: "O que teme a cúpula do partido?"

E constata: "Ao citar Francisco Sá Carneiro, é crucial lembrar que sempre que um partido se distanciou das suas bases, acabou por perder.



O fundador do PSD deixou-nos um legado valioso, destacando a importância de manter uma ligação estreita com as origens e com os membros que compõem a base do partido. Ignorar esses princípios pode levar a consequências prejudiciais para o partido, levando-o a perder o contacto com a realidade e com os anseios da população".

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