O Club Sport Marítimo "lamenta e repudia o que, no Domingo, foi bem audível. O País ouviu-vos durante grande parte do jogo.
Pela manhã de hoje, a polícia esteve a retirar tarjas colocadas pelo Funchal.
O Marítimo emitiu hoje um conunicado de repúdio pelo comportamento dos adeptos do Sporting no jogo de domingo que os madeirenses venceram por 1-0: "Minutos a ouvir, na nossa casa, ultrajes ao Marítimo e à Madeira? Basta. O Club Sport Marítimo lamenta e repudia o que, no Domingo, foi bem audível".
Na nota hoje publicada, o Marítimo diz que
"prima pela lealdade. É um princípio consagrado num dos hinos que, há décadas, entoamos com convicção. E também dizemos, em uníssono, que “a nós ninguém nos vence”. Uma interpretação ligeira tende a reduzir este lema ao que se passa durante um jogo de futebol ou de outra modalidade. Não. O Maritimista – o verdadeiro Maritimista – é herdeiro de um Povo que sabe lutar, um Povo que lida há séculos com as constantes tentativas de subjugação. A nós – que saibam de uma vez por todas – ninguém vence no duelo da paixão, da convicção com que erguemos a causa verde-rubra e, com ela, a causa de um Povo. E ninguém nos vence na lealdade com que encaramos a dimensão desportiva, ramificação de uma manifestação muito mais abrangente: a vida.
Respeitamos os adversários, na nossa casa ou na casa alheia. Não somos infalíveis, não somos perfeitos e sabemos que a emoção pode toldar a razão. Uma falha aqui e ali, quem nunca? Mas larguíssimos minutos a ouvir, na nossa casa, ultrajes ao Marítimo e à Madeira? Basta.
O Club Sport Marítimo "lamenta e repudia o que, no Domingo, foi bem audível. O País ouviu-vos durante grande parte do jogo. Parabéns pela vitória na pequenez. Jogaram sozinhos. O Marítimo dá sempre falta de comparência nesse jogo. O País ouviu-nos após o duelo. O Leão do Almirante Reis rugiu muito alto e muito acima de toda a abjecção e incitamento ao ódio. O Club Sport Marítimo não confunde instituições com adeptos que não as honram".
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