"Solicitar uma audiência ao Conselho de Arbitragem para expor a preocupação do Marítimo relativamente ao sector da arbitragem e à utilização do VAR"
A direção do Marítimo reagiu àsincidências do jogo contra o Casa Pia, que a equipa madeirense perdeu por 2-1 com uma grande penalidade inexistente. Nem o árbitro nem o VAR ajuizaram corretamente o lance, onde não exustiu qualquer falta. E por isso, o Marítimo decidiu "apresentar participação escrita e formal ao Conselho de Arbitragem contra a equipa de arbitragem – e contra o VAR – por erro grosseiro na interpretação e aplicação das Leis do jogo".
Em consequência do lance, o jogador Vítor Costa viu o cartão vermelho. Injusto. Também aqui, o Marítimo vai "recorrer ao Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol para pedir a despenalização do cartão vermelho exibido ao nosso jogador Vítor Costa". E mais: "Solicitar uma audiência ao Conselho de Arbitragem para expor a preocupação do Marítimo relativamente ao sector da arbitragem e à utilização do VAR"
Aos sócios e adeptos, o Marítimo deixa mensagem: "Mais do que nunca, ouvimos o toque a rebate. Juntos a caminho dos 39 anos consecutivos na elite do futebol português. Juntos".
A direção refere que "o Marítimo não se escuda em factores arbitrários para suavizar a realidade: somos últimos classificados com 0 pontos. Não obstante, a realidade é mais complexa do que números, esse corolário de variáveis que se concentram em cada apito final. Há muitos apitos de permeio. Ontem, na nossa casa, soaram todos os apitos, soaram todos os alarmes e sirenes. O Futebol Português auto-mutilou-se.
O Marítimo exige respeito. O Marítimo não quer benefícios ou benesses. O Marítimo exige igualdade, justiça e integridade...As incidências não podem ser ignoradas. O que aconteceu é demasiado grave. Não é um simples erro de arbitragem, não se trata de um lance passível de discussão. Porque é indiscutível para todos: trata-se de um erro grosseiro e grave de arbitragem que penalizou, de forma absolutamente injusta, o nosso Vítor Costa, um atleta exemplar e um homem bom. E não há nada que justifique o castigo imposto ao Marítimo, privado de um jogador e à mercê de uma grande penalidade. Com a aparição do VAR, há um dever de ver bem. De ver melhor, pelo menos. O Sr. Vítor Ferreira, árbitro internacional, não só não viu o que todos viram como, podendo e devendo fazer uso da tecnologia que existe para minimizar erros e contribuir para decisões mais justas, não o fez. O Sr. Vítor Ferreira exerceu a sua soberania e, como qualquer soberano de má memória, ficou sozinho. A arbitragem portuguesa é, hoje, notícia pelas piores razões. Em Portugal e além-fronteiras, todos olham incrédulos para a atroz injustiça que se cometeu".
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