Presidente da República quer esgotar o que está previsto no Estatuto Político-Administrativo dos Açores, um segundo Orçamento em 90 dias, para só depois decidir eleições antecipadas se o chumbo se mantiver.

O Presidente da República tinha marcado, para 27 de novembro, audiências com os partidos e o deputado com assento parlamentar nos Açores na sequência do previsível chumbo do Orçamento Regional previsto para esta quinta-feira, 23 de novembro. Só que hoje, Marcelo deu indicações ao Representante da República para desmarcar esses encontros.
Os partidos estavam preparados e a maioria já pensava em eleições antecipadas e já tinha passagens marcadas e hotéis reservados.
Esta alteração do Chefe de Estado pode indiciar uma intenção de Marcelo em esgotar todos os expedientes de viabilização do governo, designadamente deixar o cumprimentos do que está estabelecido no Estatuto Político-Administrativo dos Açores ao prever a elaboração de um segundo Orçamento num prazo de 90 dias, o que dará ao presidente do Governo até para apresentar um novo documentos, que se não houver mudança de realidade, será de novo chumbado e, então sim, é o momento de entrar a última fase por parte do Presidente da República.
Segundo revela o Expresso "esta terça-feira, o líder nacional do Chega indicou que o único deputado deste partido nos Açores vai optar pela abstenção. “Quero deixar claro que o Chega não votará contra este orçamento dos Açores. O Chega terá o seu voto na abstenção neste orçamento e serão outras forças
políticas que se preparam para derrubar o governo dos Açores”, disse André Ventura em declarações aos jornalistas na Assembleia da República.
PS, BE e IL já anunciaram que vão votar contra o orçamento da região, fazendo um total de 28 deputados. Chega e PAN já fizeram saber que se vão abster.
Os votos do PSD, CDS-PP, PPM do deputado independente não chegam para que o documento tenha luz verde já que juntos,
somam 27 votos".
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