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Menos rendimentos para os agricultores e mais património para a GESBA

Foto do escritor: Henrique CorreiaHenrique Correia

A crítica é de Sérgio Gonçalves, líder socialista, que foi à Madalena defender a possibilidade de serem criadas novas organizações de produtores de banana na Região.





O líderdo PS Madeira foi à Mostra da Banana, na Madalena do Mar, defender a possibilidade de serem criadas novas organizações de produtores de banana na Região, contrapondo o monopólio atualmente existente com a GESBA e o bloqueio à criação de outras associações.

Além disso, os rendimentos líquidos dos bananicultores terem diminuíram ao longo dos últimos anos, “ao contrário da GESBA, que vai enriquecendo e arrecadando património com o dinheiro dos agricultores”.

Sérgio Gonçalves "apontou o dedo ao modelo de gestão do setor que o Governo Regional impôs, segundo o qual os maiores beneficiados não são os produtores, mas sim o próprio Executivo, através da GESBA. Deu conta que quando o Governo Regional criou a GESBA, criou simultaneamente legislação que “impede os bananicultores de se associarem livremente, de escolherem outros parceiros para se organizarem e de comercializarem diretamente o seu produto e receberem os subsídios da União Europeia”, mesmo que cumpram todos os outros requisitos nacionais e europeus exigidos para garantir a qualidade da banana que chega ao mercado".

No entender do responsável socialista, exigir um mínimo de 100 agricultores e 5 milhões de euros de valor de banana comercializável não é viável e tem como intuito bloquear a criação de outras associações".

Segundo informação do partido "Sérgio Gonçalves constatou o facto de os rendimentos líquidos dos bananicultores terem diminuído ao longo dos últimos anos, “ao contrário da GESBA, que vai enriquecendo e arrecadando património com o dinheiro dos agricultores”.

De referir que o subsídio comunitário para apoiar o setor da banana aumentou desde 2008 e que esse é efetivamente entregue ao produtor, uma vez que a União Europeia impede que seja retido pela GESBA. Contudo, o líder socialista denuncia os “malabarismos” da empresa pública, uma vez que o apoio atribuído pela União Europeia não diferencia categorias, tendo a GESBA “flexibilidade para prejudicar uns e beneficiar outros quando classifica a banana e define o montante a entregar a cada produtor”.

 
 

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