A Miguel Castro assinou o documento com três assinaturas do CHEGA que ele próprio considerou forjado. José Manuel Rodrigues teve um "deslize" na comissão quando disse que a candidatura tinha apoio do PSD/CDS/CHEGA. E foi mesmo.

Nuno Morna diz que a Madeira tem que saber a encenação do CHEGA e a mentira de Miguel Castro.
A denúncia foi do deputado único da Iniciativa Liberal Nuno Morna, que veio a público elencar o "filme" dos acontecimentos que terminaram com a votação de José Manuel Rodrigues para Presidente da Assembleia. Segundo o coordenador da IL, já estaca tudo combinado com o CHEGA e com Miguel Castro. O que houve foi uma encenação em que os deputados do CHEGA votaram branco primeiro, depois votaram metade e na terceira votação foi a favor. Um faz de conta procurando não dar nas vistas. Mas deu.
Nuno Morna diz mesmo que o documento contendo assinaturas de três deputados do CHEGA, que inicialmente se considerou forjado, como o próprio Miguel Castro garantiu, veio a provar-se verdadeiro e, mais do que isso, uma das assinaturas era a de Miguel Castro. E mais: José Manuel Rodrigues, em plena comissão permanente, teve um deslize quando disse que íamos proceder à terceira votação e em disputa estava o próprio José Manuel "com apoio do PSD/CDS/CHEGA". Nuno Morna questionou o que já na altura se suspeitava e José Manuel Rodrigues, palavras de Morna, "ficou vermelho".
Nuno Morna diz que a Madeira merece madeirenses merecem saber como foi negociado este acordo, quem é que negociou este acordo. O CHEGA, em campanha, inundou as ruas com cartazes contra os tachos e contra a corrupção. E é com estas decisões que ficamos a saber ao que o CHEGA vem. É um partido que eterniza o tacho e nada faz contra a corrupção. São estas coisas que provocam indignidade a política. Para nós, Iniciativa Liberal, as pessoas e os princípios não são descartáveis. O CHEGA não é de confiança e mente".
Um jornalista presente fez de contraponto político questionando Nuno Morna sobre o que tem contra um ecentual acordo CHEGA/PSD, quando estava claro, pelas declarações, que o suposto acordo não estava em causa, mas sim a encenação e a falta de verdade nas declarações de Miguel Castro, segundo as averiguações da IL.
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