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  • Foto do escritorHenrique Correia

Miguel Castro diz que não mas o CHEGA é obviamente decisivo



Líder regional estranha a pressão que estão a colocar sobre o CHEGA. Estranha--se que Miguel Castro estranhe isso. Basta fazer as contas que os partidos dizem fazer neste momento sobre o Programa de Governo.



O líder nacional do CHEGA tem sido claro relativamente a não viabilizar um Governo do PSD Madeira liderado por Miguel Albuquerque. O líder regional do CHEGA reforça a decisão e reafirma que Albuquerque é o problema, se não sair é voto contra o Programa de Governo e contra o Orçamento.

Onde está a diferença entre os líderes, regional e nacional, do CHEGA. Está na argumentação e no pragmatismo, sendo que Miguel Castro reagiu publicamente dizendo estranhar este peso e este compromisso decisivo que estão a colocar sobre quatro deputados do CHEGA, uma espécie de pressão que, em sua opinião, não faz sentido porque existem outros partidos que podem viabilizar o Governo Regional sem ser o CHEGA, apontando o JPP e o PS. Mera dialética enviezada de Miguel Castro, como se as análises fossem assim tão difíceis de avaliar face ao quadro político e ao figurino parlamentar na correlação de forças.

Como se sabe, Miguel Castro também sabe, o PS já anunciou o voto contra o programa de Governo, e o JPP não assinou um acordo de governo alternativo a Miguel Albuquerque para agora viabilizar esse governo de Albuquerque, resultando daí, presume-se, o voto contra, perfazendo com os socialistas 20 votos contra 21 de PSD e CDS, o que seria suficiente se houvesse a abstenção do PAN, da IL e do CHEGA. Mas se o CHEGA votar contra, ao lado de PS e JPP, o Programa chumba. Portanto, o CHEGA é decisivo, sim senhor, por muita pressão que Miguel Castro pretenda retirar à sua bancada parlamentar.

A ser verdade o sentido de voto de PS, JPP, CHEGA e IL, o programa de Governo não passa. E se em relação à IL, ainda condiciona o voto à inclusão de medidas suas nesse programa, o CHEGA faz depender o voto da permanência ou afastamento do líder Miguel Albuquerque. Uma condição que o PSD não vai ceder. Logo, como parece, o voto do CHEGA é contra. A abstenção era, na mesma, uma viabilização uma confiança a Albuquerque. O que o CHEGA não quer.

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