Miguel Gouveia denuncia política de Calado de "Robin dos Bosques ao contrário".
- Henrique Correia
- 18 de nov. de 2022
- 2 min de leitura
Confiança vê chumbado o Plano Municipal Contra a Inflação.

A Coligação Confiança denunciou hoje o que, em sua opinião, é o comportamento da liderança de Pedro Calado na Câmara do Funchal fazendo "uma política de ‘Robin dos Bosques ao contrário’, cobrando aos pobres para devolver aos ricos”, aponta o autarca, questionando “se este não é o tempo de ajudar, quando será?”.
Vem esta posição a propósito do Plano Municipal Contra a Inflação apresentado pela Confiança em reunião de executivo da Câmara Municipal, que foi quinta-feira chumbado com seis votos contra do PSD e cinco votos favoráveis dos vereadores eleitos pela Confiança. Entre as medidas propostas para 2023, encontravam-se a suspensão das execuções fiscais, o congelamento dos valores das rendas da habitação social municipal e concessões municipais, a manutenção dos preços dos tarifários de águas e resíduos com suspensão dos cortes e ainda a atribuição de passe gratuito para utilização dos transportes públicos para residentes e estudantes até aos 23 anos no concelho do Funchal.
"Na mesma reunião em que chumbaram a proposta da Confiança, que consagrava 10 medidas de apoio de apoio às famílias, ao tecido empresarial e ao meio associativo, a maioria PSD aprovou um protocolo com a Autoridade Tributária de modo que esta entidade passe a executar as cobranças aos funchalenses quando estes se atrasem no pagamento de facturas", refere uma nota da Autarquia.
“Actualmente as famílias vivem a perda de poder de compra, com a inflação a se fazer sentir nos bens de primeira necessidade e nos empréstimos à habitação, as empresas vêm a sua competitividade afectada, com aumento das matérias-primas e encargos financeiros crescentes, e o meio associativo vê-se a braços com vulnerabilidades fruto da degradação socioeconómica. Face a esta realidade, a Confiança propôs medidas objectivas para melhorar a vida dos funchalenses, enquanto a prioridade do PSD é aperfeiçoar as cobranças coercivas, pedindo a ajuda do fisco.”, refere o vereador Miguel Silva Gouveia.
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