Vereador da Confiança lembra situações com a oposição idênticas às que ocorrem dentro do PSD, mas no caso daquelas registou "silêncios cúmplices"
O vereador da coligação Confiança Miguel Gouveia veio hoje a público reagir à onda de referências, no PSD Madeira, a uma espécie de "saneamentos" de apoiantes de Manuel António, considerando esta uma realidade que, em sua opinião, não tem sido acompanhada, em igual dimensão, no que toca a situações ocorridas, por exemplo, na Câmara do Funchal, como se sabe de gestão social democrata.
"Apesar de não serem do meu partido, também eu lamento toda e qualquer situação de injustiça, nomeadamente nos casos cujos visados são pessoas por quem nutro amizade e reconheço competência profissional", refere Miguel Gouveia no Facebook.
Escrito isto, diz o vereador da oposição camarária, "não posso deixar de recordar que, no actual mandato do PSD "Sempre à Frente" na Câmara Municipal do Funchal já ocorreram os seguintes factos:
- Despedimento de 10 trabalhadores da empresa Frente Mar Funchal;
- Exigência aos prestadores de serviços de vigilância para substituição de funcionários;
- Exoneração de dirigentes antes do final da comissão de serviço;
- Transferência unilateralmente imposta de trabalhadores do seu local de trabalho;
- Humilhação de alguns trabalhadores em frente aos colegas;
- Ameaças a funcionários pelo teor das suas publicações nas redes sociais;
- Corte nos apoios a algumas associações e cancelamento de contratos a alguns fornecedores;
Estas situações, que mereceram sempre a denúncia pública por parte dos vereadores da Confiança, foram, na sua esmagadora maioria, politicamente orientadas pelos gestores autárquicos do PSD/CDS contra pessoas que militavam noutros partidos ou haviam manifestado a sua simpatia pela equipa autárquica anterior.
Na altura, à margem do regozijo de alguns "ortodoxos da baixa política", registei o silêncio cúmplice de muitos dos actuais indignados com a presente situação, lote onde infelizmente também se inclui alguma "oposição".
A justiça não deveria ter distorção política, nem a empatia depender de cor partidária. A regra de ouro, também aplicada neste caso, continua a aconselhar: não faças aos outros o que não gostarias que te fizessem a ti".
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