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  • Foto do escritorHenrique Correia

Miguel Gouveia recusa "cheques em branco" para esta direção do Marítimo



"Algo de muito errado se passa quando, sem quaisquer explicações aos sócios, vão sendo dados sinais públicos de aperto financeiro".





O Marítimo foi bater à segunda liga e até entrou com "cara" de candidato à subida ao vencer no campo do Nacional, a Choupana. Além da vítima, era no campo de um rival regional. Só que no jogo seguinte, a derrota em casa veio trazer os "fantasmas" da época passada. E nem as promessas de um investidor que promete colocar o clube noutros patamares competitivos, veio dar ânimo aos sócios e adeptos que enchem o Estádio mas têm saído desiludidos com o resultado.

A marcação de uma Assembleia-Geral para escrutínio da entrada de capital, bem como as notícias que quase todos os dias são publicadas sobre esse processo, têm valido reações de quem estuda o assunto vivendo intensamente o clube e sofrendo, de forma não menos intensa, a produção da equipa. Alex Bunburry, ex-glória do clube verde-rubro, está no centro do debate como investidor.

Um dos sócios mais mediáticos, Miguel Silva Gouveia, ex-presidente da Câmara do Funchal, tem expressado as suas dúvidas estudando o assunto e colocando em cima da mesa eventuais deficiências do processo. No Facebook, diz-se "muito triste por ficar a saber que, ao contrário do que foi aprovado na última Assembleia Geral, está efectivamente a ser negociada a alienação da MAIORIA da SAD do CS Marítimo".

Miguel Gouveia diz que "algo de muito errado se passa quando, sem quaisquer explicações aos sócios, vão sendo dados sinais públicos de aperto financeiro, desde a incoerência de algumas decisões contratuais de jogadores, até à intenção de venda do Marítimo com um empréstimo de 20 milhões como alternativa.

Na minha perspectiva, não devem ser marcadas quaisquer AG para decidir o que quer que seja, antes da aprovação das contas da SAD da época passada, que ocorrerão obrigatoriamente durante o próximo mês de Setembro".

o sócio verde-rubro é de opinião que "os sócios não devem passar mais um cheque em branco à actual direcção, sem conhecer a real dimensão da situação financeira do universo Marítimo e ser explicado muito bem, e sem os habituais floreados, o projecto desportivo para os próximos anos. Já são tantas as promessas falhadas, as inverdades e as mudanças de estratégia que podemos todos concordar que o Marítimo precisa desesperadamente de investimento em Transparência, em Verdade e em Competência".

Em entrevista recente publicada pelo Diário, o investidor disse que o investimento era superior ao valor da SAD, o que na altura já motivou algumas questões:


1. Quanto vale a SAD do Marítimo?

2. Quem fez a avaliação e com que critérios?

3. Qual o valor do investimento proposto e como será materializado (dinheiro, jogadores, acções, etc)?

4. Como pode a proposta ser dirigida à SAD se é o Clube que detém as participações a serem adquiridas?

5. Os adeptos aprovaram, em Assembleia Geral do Clube, a negociação de 40% da SAD e agora o investidor vem falar em "somar dois mais dois", dando a entender que pretende comprar a maioria do capital da SAD. Qual a percentagem da SAD que está considerada nesta proposta?

6. Que infraestruturas serão construídas e onde?

7. Quem designará a eventual nova administração da SAD e quem serão os seus membros?

8. Porque motivo se refugiam por detrás do anonimato os anunciados investidores norte-americanos?

9. Qual o retorno pretendido pelos investidores e em que prazo?

10. Qual o envolvimento do Alex no planeamento da actual temporada?

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