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Miguel Sequeira defende proibição de fazer fogo todo o ano

Foto do escritor: Henrique CorreiaHenrique Correia

Antigo presidente do Instituto de Florestas, afastado em 2017 por não ser filiado no PSD, diz que se for provada negligência da Proteção Civil deve haver demissões.




O biólogo Miguel Sequeira, antigo presidente do Instituto de Florestas e Conservação da Natureza nomeado em 2016 pela então secretária do Ambiente Susana Prada e, ao que se disse, afastado vinte meses depois, pela mesma governante, por não ser filiado no PSD, como o próprio referiu na altura, disse agora à RTP Madeira que deviam ser retiradas ilações dos fogos que estão a decorrer na Madeira, pede proibição de qualquer tipo de fogo o ano inteiro e defende demissões na Proteção Civil.

Miguel Sequeira diz que a legislação devia ser alterada de forma a que as punições por crimes desta natureza sejam mais severas. "Temos que ser duros. Temos que proibir queimadas agrícolas, foguetes e até o lume para fazer espetadas nas serras, todos os dias do ano. Não vale a pena dizermos que estamos numa guerra ambiental e a legislação ser ridícula".

Para o professor universitário as tradições não justificam a manutenção de determinados hábitos. E relativamente ao comportamento da Proteção Civil, acredita que haverá um inquérito e se este revelar comportamentos negligentes, o mínimo será a demissão dos responsáveis.

Miguel Sequeira diz que é preciso defender o nosso património florestal e não podemos demorar uma semana para mandar vir meios. A Laurissilva não é uma mera distinção, uma espécie de medalha que o Turismo gosta muito de fazer. É mais do que isso, é uma responsabilidade".


 
 

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