Antigo vice do Governo e da Assembleia desafia o líder parlamentar: ou avança ou deixar aparecer um líder sem tutelas de interesses. Diz que "são 50 anos de poder dinástico que culminaram com a maior humilhação possível e imaginável".
O antigo vice do Governo Regional e da Assembleia Regional volta a escrever um artigo, no Diário, onde deixa claro, para quem lêaté ao fim, nas linhas e nas entrelinhas, que está muito longe de termos um PSD, hoje, com a unidade que se apregoa muito mas para a qual falta sustentabilidade efetiva.
Miguel Sousa "destapa" o PSD Madeira e diz que quem manda é Jaime Filipe Ramos, o líder parlamentar, filho do antigo secretário-geral do partido Jaime Ramos, que Miguel Sousa e muita gente conhece bem. Num artigo caraterizado pela crítica, Miguel Sousa lembra que a influência, no PSD-M, estava em Miguel Albuquerque, Pedro Calado e Jaime Filipe Ramos, e diz que "com a sucessão de acontecimentos das últimas semanas, dos três resta Jaime Filipe Ramos. Numa tentativa de esconder este poder, único e pessoal, o PSD passou a referir-se a uma cúpula social democrata, juntando ao líder da bancada parlamentar os presidentes dos órgãos próprios do PSD e o seu secretário-geral. Puro engano público, pois a condução da situação partidária esteve e está a cargo, unicamente, de Jaime Filipe Ramos. Todos os envolvidos aceitam a sua liderança. Poder exercido sempre com o silêncio e discrição dos que mandam na sombra e não precisam justificar. Nem precisou falar no Conselho Regional para dar as suas ordens. E eventuais opiniões. Enganem-se os que julgam não ser assim".
Miguel Sousa refere que "nesta transmissão de testemunho partidário, é natural o incómodo de Jaime Filipe. Mandava desde os bastidores de Albuquerque e de Calado, agora ficou sem guarnição para dirigir na sombra. Tendo ficado só no pódio da direção social democrata, é hora de Jaime Filipe Ramos avançar para a liderança do PSD ou deixar que um novo líder assuma a liderança do partido sem tutelas
O antigo vice do Governo Regional e da Assembleia Regional volta a escrever um artigo, no Diário, onde deixa claro, para quem lê até ao fim, nas linhas e nas entrelinhas, que está muito longe de termos um PSD, hoje, com a unidade que se apregoa muito mas para a qual falta sustentabilidade efetiva.
Miguel Sousa "destapa" o PSD Madeira e diz que quem manda é Jaime Filipe Ramos, o líder parlamentar, filho do antigo secretário-geral do partido Jaime Ramos, que Miguel Sousa e muita gente conhece bem. Num artigo caraterizado pela crítica, Miguel Sousa lembra que a influência, no PSD-M, estava em Miguel Albuquerque, Pedro Calado e Jaime Filipe Ramos, e diz que "com a sucessão de acontecimentos das últimas semanas, dos três resta Jaime Filipe Ramos. Numa tentativa de esconder este poder, único e pessoal, o PSD passou a referir-se a uma cúpula social democrata, juntando ao líder da bancada parlamentar os presidentes dos órgãos próprios do PSD e o seu secretário-geral. Puro engano público, pois a condução da situação partidária esteve e está a cargo, unicamente, de Jaime Filipe Ramos. Todos os envolvidos aceitam a sua liderança. Poder exercido sempre com o silêncio e discrição dos que mandam na sombra e não precisam justificar. Nem precisou falar no Conselho Regional para dar as suas ordens. E eventuais opiniões. Enganem-se os que julgam não ser assim".
Miguel Sousa refere que "nesta transmissão de testemunho partidário, é natural o incómodo de Jaime Filipe. Mandava desde os bastidores de Albuquerque e de Calado, agora ficou sem guarnição para dirigir na sombra. Tendo ficado só no pódio da direção social democrata, é hora de Jaime Filipe Ramos avançar para a liderança do PSD ou deixar que um novo líder assuma a liderança do partido sem tutelas de interesses que já deviam ter sido erradicados. São 50 anos de poder dinástico que culminaram com a maior humilhação possível e imaginável. Quem mais manda, em toda esta teia de interesses, menos papéis deve ter assinado".
Miguel Sousa promete não deixar que as próximas eleições sejam mais do mesmo. Defende uma nova liderança "diferente da atual cúpula", diz que só assim os madeirenses saberão que estamos perante um novo ciclo partidário. Defende que é preciso nova gente. No Governo e no partido.
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