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Miguel Sousa mete ação para anular Assembleia Geral do Nacional

Foto do escritor: Henrique CorreiaHenrique Correia



Artigo de opinião pede demissão de Rui Alves e arrasa o presidente da AG João Machado, o vice Valdemar Vieira e o comentador João Pedro Mendonça a quem questiona: "Teria tido algum cargo no Clube se não fosse filho de quem era?"




O anterior presidente da Assembleia Geral do Nacional veio hoje denunciar o que considera ter sido um "erro grosseiro" deste órgão na última reunião. E anuncia ter apresentado, no Tribunal da Comarca da Madeira, "uma ação para anulação de deliberação da AG e para declaração de falsidade de ata e consequente nulidade".

Em artigo de opinião publicado no Diário, Miguel Sousa escreve que "afinal Rui Alves não conseguiu aprovação alguma na Assembleia Geral do Clube. Venceu a votação por um voto mas falhou, a aprovação da sua proposta, também por um voto. Devia se demitir como prometeu".

Crítico da gestão de Rui Alves e num momento em que a equipa de futebol luta para evitar a descida para o Campeonato de Portugal, Miguel Sousa justifica a sua posição:

"Reparem bem, se estiveram presentes e votaram na Assembleia Geral do Nacional, 64 associados, o que é confirmado pela ata da reunião, a aprovação só poderia acontecer com o voto favorável de 33 associados (metade mais um = 32+1). Com apenas 32 votos a favor ficou escassa para ser aprovada. Faltou um voto favorável. Erro grosseiro inadmissível. Nada foi aprovado. Vamos ver a integridade de quem afirmou demitir-se se não fosse aprovada a proposta da direção de que é presidente".

Para o dirigente que o precedeu no cargo, Miguel Sousa é direto e de certo modo "demolidor" ao insinuar alguma permissividade de João Machado face à situação:

"Que o dr. João Machado não saiba, por ser economista, é lamentável mas paciência. Agora, o seu vice-presidente da mesa, dr. Valdemar Vieira, advogado, já é estranho e grave deixar passar esta ilicitude. Como se dá por aprovado o que não foi.

Será que é preciso uns quantos de nós, que amamos o Nacional, recorrer a tribunal para acertar o que está à vista de todos? Será que o presidente da AG, João Machado, não tem autonomia para pedir um parecer jurídico independente e salvar o Clube da auto-destruição? As dependências pessoais não podem afastar o dever de lealdade para com os sócios".

Miguel Sousa, que "tirou" o dia para apontar baterias ao Nacional, diz ainda que "o Nacional prepara-se para fazer o pior negócio da sua história. Vender a sua SAD por um valor que não controla. E sair fora do futebol profissional. Estou disponível para mostrar em Assembleia Geral o quanto nefasto e suicida é a solução apresentada. Se for a tempo".

E nem o comentador e médico João Pedro Mendonça, filho do histórico presidente Nélio Mendonça, escapou às críticas:

"Vou tentar me esclarecer com o dr. João Pedro Mendonça, que no último programa da RTP-M disse querer me rebater ponto por ponto. Uma “cabecinha” dourada. Então deixo-lhe aqui escrito as perguntas a que tem de responder:


a) teria tido algum cargo no Clube se não fosse filho de quem era?

b) há quantos anos é pago, ou a sua empresa recebe, do Nacional e/ou da SAD?


c) quantos milhares de euros anuais vale esse contrato?


d) tem prazo limite esse contrato de prestação de serviços?


e) acha eticamente aceitável ser vice-presidente do Clube para controlar a continuidade do seu, ou da sua empresa, contrato de serviços remunerados com a SAD?

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