Num artigo recente, no Diário, defendeu uma nova liderança "diferente da atual cúpula", disse que só assim os madeirenses saberiam que estamos perante um novo ciclo partidário. Defendeu que é preciso nova gente. No Governo e no partido.

O antigo vice presidente do Governo Regional e vice da Assembleia Regional surpreendeu tudo e todos com o apoio expresso ao recandidato à liderança do PSD Madeira Miguel Albuquerque. E a surpresa não está no apoio por si só, que seria natural num posicionamento dos militantes face às duas listas em presença, mas antes por ter sido Miguel Sousa a escrever um artigo bem recente, publicado no Diário, e sobre o qual fizemos referência neste espaço, onde militante: "Defende uma nova liderança "diferente da atual cúpula", diz que só assim os madeirenses saberão que estamos perante um novo ciclo partidário. Defende que é preciso nova gente. No Governo e no partido.
Miguel Sousa escreveu que "com a sucessão de acontecimentos das últimas semanas, dos três resta Jaime Filipe Ramos. Numa tentativa de esconder este poder, único e pessoal, o PSD passou a referir-se a uma cúpula social democrata, juntando ao líder da bancada parlamentar os presidentes dos órgãos próprios do PSD e o seu secretário-geral. Puro engano público, pois a condução da situação partidária esteve e está a cargo, unicamente, de Jaime Filipe Ramos. Todos os envolvidos aceitam a sua liderança. Poder exercido sempre com o silêncio e discrição dos que mandam na sombra e não precisam justificar. Nem precisou falar no Conselho Regional para dar as suas ordens. E eventuais opiniões. Enganem-se os que julgam não ser assim".
Miguel Sousa referiu nesse artigo que "nesta transmissão de testemunho partidário, é natural o incómodo de Jaime Filipe. Mandava desde os bastidores de Albuquerque e de Calado, agora ficou sem guarnição para dirigir na sombra. Tendo ficado só no pódio da direção social democrata, é hora de Jaime Filipe Ramos avançar para a liderança do PSD ou deixar que um novo líder assuma a liderança do partido sem tutelas de interesses que já deviam ter sido erradicados. São 50 anos de poder dinástico que culminaram com a maior humilhação possível e imaginável".
Kommentare