Secretário de Estado está a ser investigado por suspeita de favorecimentos em contratos públicos quando foi presidente da Câmara do Funchal. Cafôfo já disse que exerceu o cargo com lisura.
Paulo Cafôfo, antigo presidente da Câmara do Funchal e hoje secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, vai declarar as contas bancárias depois do Ministério Público ter solicitado na sequência do processo que investiga eventuais ilícitos cometidos com contratos públicos celebrados enquanto liderava a autarquia funchalense, entre 2013 e 2019.
Cafôfo já disse que exerceu o cargo com lisura mas o Ministério Público está a investigar suspeitas de favorecimentos em quatro autarquias da Região, sendo que nesse âmbito foram solicitadas informações relativas às contas bancárias de Paulo Cafôfo, que segundo afirmou, só não tinha já apresentado por considerar que os valores estavam abaixo dos 50 salários mínimos (cerca de 30 mil euros) contemplados na lei para obrigatoriedade de declaração. Foi essa a explicação para omitir a informação quando assumiu o cargo de secretário de Estado.
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