O ex-padre terá abusado de um menor, à época dos factos com 13 e 14 anos, em 2015 e 2016, numa casa na Quinta Grande onde o menor vivia com a avó.
O Ministério Público pede uma pena superior a três anos para o ex-padre Anastácio Alves de acordo com o teor do despacho de acusação a que a Antena 1 Madeira teve acesso.
O ex-sacerdote, que tentou entregar-se na PGR, em Lisboa, sem sucesso, é apontado como tendo abusado de um menor, à época dos factos com 13 e 14 anos, em 2015 e 2016, numa casa na Quinta Grande onde o menor vivia com a avó e onde Anastácio Alves era visita habitual.
Refere o MP que o ex-padre aproveitou a relação de confiança para abusar sexualmente do menor. Sobre 9 ex-padre pendem crimes de abuso sexual de menores e ato sexual com menores, sendo que em momentos de descontração registou-se a prática de sexo oral contra a vontade do menor. Segundo a Antena 1 Madeira l, numa peça assinada pelo jornalista Sérgio Teixeira, numa das situações o ex-padre foi convidado a jantar na casa da avó do ofendido e depois terá obrigado o menor a atos sexuais. O Ministério Público considera que este comportamento atentou contra o desenvolvimento psíquico e sexual do jovem, pelo que é proposta uma pena superior a três anos.
A defesa de Anastácio Alves já requereu para o território continental a notificação do despacho do Ministério Público para que o ex-padre seja constituído na sua área de residência atual e não na Madeira.
Recorde-se que a Procuradoria-Geral da República tinha esclarecido que "uma detenção do padre Anastácio Alves, acusado de abuso sexual de menores e que se tentou entregar esta quinta-feira, era inviável".
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