Mobilidade satisfaz mais ao secretário do que ao CDS-M: "Já é mais do que tempo..."
- Henrique Correia
- 28 de jul. de 2024
- 2 min de leitura
Centristas madeirenses satisfeitos com prorrogação do regime até março de 2025, tal como o secretário regional, mas ao contrário deste pedem celeridade no processo: "Já é mais do que tempo de resolver este problema".

O secretário regional da Economia, Turismo e Cultura apresspu-se a colocar a "mão por baixo" da decisão do Governo da República que prorrogou o regime de transição relativamente ao subsídio de mobilidade até Março de 2025. Um regozijo com cunho mais de solidariedade partidária com o Governo da República, como se sabe do PSD, do que propriamente de interesse regional, uma vez que na prática continua tudo como está, ou seja mal, pelo menos mais 8 meses. Até lá, os madeirenses pagam o total das viagens e depois recebem, nos CTT, o remanescente a partir de 86 euros (montante do subsídio) até ao valor efetivamente pago.
Eduardo Jesus valoriza a prorrogação como um grande momento, mas há quem não vá totalmente por aí no entendimento que aquilo que é preciso resolver é o pagamento único dos 86 euros. E logo quem: o CDS, que até é parceiro governamental na República mas que na Região, não teve problema em ir diretamente ao cerne da questão.
O CDS Madeira "reafirma que os madeirenses só devem pagar o valor facial da viagem aérea de ida e volta ao continente de 86 euros e os estudantes de 65 euros.
O mesmo deve acontecer nas viagens com os Açores, no valor de 119 euros".
Os centristas madeirenses também saúdam a iniciativa do Governo da República de prorrogar o modelo do subsídio de mobilidade até março de 2025, para que o grupo de trabalho possa encontrar uma solução", mas dizem que "já é mais do que tempo de resolver este problema que afeta, sobretudo as famílias e os cidadãos de menores rendimentos. Entendemos que é tempo de facilitar a vida dos portugueses das ilhas em vez de complicar o direito constitucional à mobilidade em todo o território nacional.
Os madeirenses não abdicam de pagar à cabeça apenas o que lhe compete em vez de estarem a fazer adiantamentos ao Estado, para mais tarde ser reembolsado, com todas as burocracias conhecidas".
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