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Foto do escritorHenrique Correia

Montenegro quer pôr a comunicação social em "ordem"


RTP sem publicidade e com concessão revista, plano contra a desinformação, código de conduta. E, claro, despedimentos em forma de saídas voluntárias. Onde já vimos isto? Miguel Albuquerque concorda e diz que a RTP deve estar vocacionada para áreas que não cabem aos canais privados.




O Governo da República vai controlar o mercado da comunicação social em Portugal criando um conjunto de mecanismos que visam códigos de conduta, apoios de diversa ordem e corte de publicidade na RTP, que segundo vários comentadores será o fim da televisão pública.

Mas como sempre acontece nestes laivos ee solução para os media, Montenegro prepara-se para delapidar a consistência jornalística que a experiência dá, como aliás o Governo da Madeira já fez a pretexto da isenção do sector. Como se viu. Despedimentos em forma de saídas voluntárias. Onde já se viu isto?

Assim, no serviço público de rádio, televisão e digital, vai ser aplicado um Plano de saídas voluntárias para profissionais em pré-reforma - "até 250 trabalhadores". A tutela enunciou mesmo uma fórmula: "Saem dois e entra um".

Pedro Duarte, o ministro da tutela, afirmou que o Governo quer “modernizar a RTP” com o Estado a dar “flexibilidade de gestão” da empresa. O Executivo compromete-se assim a ter, "até ao final do ano, uma proposta para rever contrato de concessão", até porque a “RTP precisa de preparar os tempos que aí vêm”, refere RTP.

Segundo a mesma notícia, Governo vai propor um "código da Comunicação Social" para "simplificar a legislação que temos no país".

Quanto à Lusa - já detida pelo Estado em 95,86 por cento do capital -, o Governo pretende concluir a aquisição total e, ao mesmo tempo, reforçar a sua independência, criando um novo modelo de governação.

O presidente do Governo Regional concorda que a RTP não deve fazer concorrência aos canais privados e deve ter uma programação diferente, mais cultural, mais educativa. Miguel Albuquerque acha que se for para delimitar fronteiras, a RTP deve estar vocacionada para áreas que não cabem aos canais privados.


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