Declarações de Miguel Albuquerque sobre "dispensas" de apoiantes de Manuel António: "Não vale a pena fazerem vítimas. São situações de uma coisa chamada confiança política".
"Não fazemos saneamentos". Foi assim que o presidente do Governo respondeu quando um jornalista o confrontou com o "afastamento", que começa a ser grande, de apoiantes de Manuel António Correia, de cargos que ocupavam na Administração Pública e na estrutura governativa, além de um destacamento recusado no caso de Rocardo Sousa, que volta a dar aulas. Como no SESARAM, por exemplo, onde várias alterações serão operadas nos próximos dias, algumas envolvendo apoiantes do opositor de Albuquerque nas recentes internas do PSD-M.
"Não sei do que está a falar, são cargos de confiança política e a escolha é da responsabilidade do secretário da Saúde".
Miguel Albuquerque garante que é tudo transparente: "Há um novo Governo e uma intenção de reestruturar o SESARAM. O Governo tem a liberdade de escolher quem entender. Não vale a pena fazerem vítimas. São situações de uma coisa chamada confiança política".
As declarações do presidente foram feitas à margem das comemorações dos 100 anos da Casa de Saúde São João de Deus.
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