Obra de requalificação da Cancela ainda não retomou trabalhos depois do Natal e fim de ano. Albuquerque insiste que Hospital vai parar e há indicações para pagamentos no mínimo.


O chumbo do Orçamento Regional e a situação pré eleitoral na Madeira dão para tudo. Para parar obras, para reduzir pagamentos aos mínimos, mas também para anunciar lançamento de obras já conhecidas e outras novas, como por exemplo fez Miguel Albuquerque, ontem, ao revelar uma ponte suspensa na Ponta do Pargo, de interesse turístico, idêntica à existente em Arouca. Custa 1,6 milhões para 420 metros. Os dois jornais diários estavam presentes, sem exclusividades, mas só o Diário "esticou" para segundo tema mais importante na primeira página, o JM faz uma pequena referência na capa. Mera constatação nesta curiosidade de opção editorial, naturalmente de respeitar com as diferenças de nivelamento/importância.
É verdade que tanto em relevância como em montante envolvido e respetivos procedimentos não é comparável ao novo Hospital, mas era importante que se conjugasse uma espécie de reação governativa ao chumbo do Orçamento e queda do Governo, com narrativa de tudo parado, com o desejo de anunciar obra com fim pré eleitoral, desta vez direcionando o foco para a zona onde está a ser construído um campo de Golfe, numa envolvente que prevê a construção de uma zona de habitação e zona hoteleira com duas novas unidades.
Ontem, Miguel Albuquerque visitou a obra do campo de golfe da Ponta do Pargo, uma visita que contou, também, com a presença de Nick Faldo, o ex-campeão de golfe e o dono da empresa que projetou o campo.
Entretanto, como mera referência, até outro esclarecimento, a obra do nó da Cancela ainda não retomou trabalhos desde a interrupção para férias de Natal e final de ano. Provavelmente não tem nada a ver com o Orçamento, mas a verdade e que nem um trabalhador no ativo e já vamos a 10 de janeiro.
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